Band adia debate do segundo turno após exigência de Lula e Bolsonaro

Após pedido de campanhas de Lula e Bolsonaro, Band adia realização de debate do segundo turno

Para atender uma exigência das campanhas de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), que disputam o segundo turno das eleições presidenciais, a Band precisou adiar a realização do debate que iria acontecer no próximo domingo (9). Uma nova data para o encontro está em discussão. A tendência é que seja em 16 de outubro, no fim de semana seguinte em relação ao que estava previsto inicialmente.

As campanhas argumentaram que precisam de mais tempo para se preparar e que ainda estão ajustando rotas depois dos resultados do primeiro turno.

A Band ainda não oficializou o acordo porque está correndo para organizar os debates para governadores no segundo turno, marcados para acontecer nesta quinta (6). A emissora do Morumbi, inclusive, já enviou convite para jornalistas acompanharem a edição paulista do embate político nos estúdios do Morumbi, na zona sul de São Paulo.  Lula e Bolsonaro, em contato com a Band através de suas campanhas, já se comprometeram a comparecer.

Nesta terça (4), o atual presidente afirmou que deve ir: “Já tem o primeiro [debate eleitoral] marcado? Vamos lá, devo ir sim”, disse, em entrevistas a jornalistas no Palácio do Planalto. Quando serão os debates do 2º turno? Além do encontro na Band, existem outros quatro debates marcados para acontecer. São eles: RedeTV!/Metrópoles, em 17 de outubro; SBT/CNN, no dia 22; Record, dia 23; e o da Globo está confirmado para 28 de outubro, dois dias antes do pleito.

Lula e Bolsonaro irão ao debate da líder de audiência, mas ainda não acertaram presença nos outros.  No domingo (2), o petista recebeu 48,43% dos votos e enfrentará o segundo turno contra o candidato do PL, que teve 43,20% dos votos válidos.

 A propaganda política eleitoral retorna para a televisão na sexta (7). Lula e Bolsonaro terão o mesmo tempo no horário político: 20 minutos para cada, divididos entre tarde e noite.

Fonte : Notícias da TV

Auxílio Brasil: Bolsonaro confirma promessa de 13º a mulheres em 2023, sem dizer fonte de recursos

Foto: Reprodução


O presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou nesta terça-feira, 4, a promessa de conceder o 13º a mulheres que recebem o Auxílio Brasil em 2023 caso seja reeleito. Sem dizer de onde sairiam os recursos, ele afirmou que a medida passaria a valer a partir do ano que vem. Candidato à reeleição, Bolsonaro aposta na economia e em novas “bondades” nos benefícios sociais para derrotar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno.

“Está acertado. Só para as mulheres, 17 milhões, a partir do ano que vem”, declarou Bolsonaro, em pronunciamento no Palácio da Alvorada, após receber o apoio do governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). Nesta segunda-feira, 3, o presidente havia compartilhado em seu grupo oficial no Telegram uma notícia sobre o anúncio do 13º.

“O Auxílio Brasil de R$ 600 está garantido para todo o nosso governo. Isso foi acertado com o Paulo Guedes. Recursos, já sabemos de onde virão. No momento, está garantido R$ 600 por lei. Os R$ 200 extra nós vamos manter esse valor, a partir do ano que vem, já garantido, temos fonte para buscar esse recurso”, emendou o chefe do Executivo, no Alvorada.

O custo de conceder o 13º salário a mulheres que recebem o Auxílio Brasil seria de R$ 10,110 bilhões. De acordo com informações da Secretaria Nacional de Renda de Cidadania do Ministério da Cidadania, as mulheres representaram 81,6% no recebimento do Auxílio Brasil em setembro. São 16,85 milhões de famílias chefiadas por mulheres que recebem o mínimo de R$ 600 do programa de transferência de renda.

A promessa do presidente não tem espaço na proposta orçamentária do próximo ano já enviada ao Congresso. Apesar de garantir que os pagamentos de R$ 600 continuarão a partir de janeiro, o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023 tem recursos suficientes apenas para o pagamento médio de R$ 405 por família.

De acordo com cálculos do Ministério da Economia, o custo adicional para manter a parcela extra de R$ 200 nos benefícios seria de R$ 52 bilhões, valor que subiria para mais de R$ 62 bilhões com a nova promessa de 13º para as famílias chefiadas por mulheres.

No mês passado, Bolsonaro também prometeu pela primeira vez cumprir a lei do Auxílio Brasil e pagar um adicional de R$ 200 às famílias que comprovarem algum vínculo formal de emprego. O chamado Auxílio Inclusão Produtiva Urbana prevê o pagamento extra, mas nunca foi operacionalizado pelo Ministério da Cidadania.

Sem espaço no teto de gastos, tanto Lula como Bolsonaro precisarão negociar com o Congresso um novo rompimento da regra fiscal para conseguir ampliar o gasto social em 2023. O relator geral do Orçamento do próximo ano, senador Marcelo Castro (MDB), já avisou que só começará a debater a peça orçamentária após o fim da eleição presidencial.

Antes do início da campanha, a economia era considerada o ponto fraco de Bolsonaro, já que a inflação estava alta, os preços dos combustíveis aumentavam e a pobreza crescia. Às vésperas das eleições, contudo, o governo conseguiu aprovar um pacote de “bondades” no Congresso, que incluiu o aumento do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 até o final do ano e um teto para o ICMS sobre combustíveis, que ajudou a reduzir os preços da gasolina e do diesel.

FONTE: ESTADÃO

PDT anuncia apoio a Lula no segundo turno das eleições e diz que Ciro endossa decisão

Foto: Reprodução

O PDT anunciou apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno contra o atual chefe do Planalto, Jair Bolsonaro (PL). O anúncio foi feito após a reunião da Executiva nacional do partido. O consenso foi fechado na manhã desta terça-feira. Conforme o GLOBO antecipou ontem, o ex-presidenciável da sigla, Ciro Gomes, seguiu a decisão da legenda. Ele, no entanto, não deve fazer campanha para o petista. Em uma pronunciamento oficial, na tarde desta terça-feira, Ciro disse que acompanharia o partido afirmando ser a ‘a última saída’.

— A decisão foi unânime. Foi uma decisão unânime e agora vamos comunicar isso com o PT — disse Carlos Lupi, presidente do PDT — É decisão de apoiar o mais próximo da gente, a candidatura do Lula. Uma candidatura que eu chamo de 12+1 — completou.

O presidente do PT afirmou ainda que Ciro Gomes endossa a decisão tomada pelo partido, mesmo depois de uma série de ataques a Lula durante a campanha. Pouco depois, Ciro divulgou um vídeo confirmando o apoio.

— Ciro participou da reunião e disse que endossa integralmente a decisão do partido — disse Lupi, que depois afirmou: — Ciro não viajará, ficará aqui no Brasil e já declarou esse apoio através do partido — falando, fazendo menção a ida do ex-presidenciável a Paris, no segundo turno de 2018.

Sobre as críticas de Ciro a Lula, Lupi disse que o processo político às vezes se acirra.

— O processo político às vezes se acirra de uma maneira, eu vivenciei isso com Lula e Brizola em 1989. Um disse que não engolia o sapo barbudo, outro que tinha fugido com a saia da mãe. Era uma coisa muito forte, mas não impediu de Brizola de estar com Lula na campanha [naquele ano] — disse, lembrando o ex-governador do Rio Leonel Brizola.

Desde ontem, o presidente do partido tem conversado com lideranças do PT sobre o apoio ao ex-presidente. O cacique pedetista negociou para que a campanha de Lula absorva propostas caras ao PDT em troca do palanque ao ex-presidente. As prioridades do partido são a renda mínima, no valor de R$ 1 mil, o programa para renegociar dívidas e limpar o nome de pessoas físicas e jurídicas do SPC e Serasa, e a escola em tempo integral. Lupi disse também que vai propor ao PT o Código Brasileiro do Trabalho.

— Ainda não foi falado ao PT, quero ser justo, mas será colocado a questão do Código Brasileiro do Trabalho. Para a gente é fundamental, nós somos um partido trabalhista e é natural que o PT tenha essa mesma visão. É a defesa dos trabalhadores e a revogação de tudo que quer prejudicar o trabalhador brasileiro — explicou Lupi.

O presidente do partido também foi convidado pela campanha de Lula para reunião nesta terça-feira, em São Paulo. Ele deve se encontrar com Lula ainda hoje.

No anúncio de hoje, Lupi também deixou claro que o apoio a Lula é uma decisão do partido e que não vai admitir que nenhum de seus membros fique ao lado de Bolsonaro:

— [O apoio] é um não muito grande a Bolsonaro e ao que ele representa. Bolsonaro, na nossa opinião, representa o atraso do atraso desse país, um aspirante a ditador. Não admitimos nenhum pedetista apoiando Bolsonaro — disse Lupi, que depois ressaltou: — O nosso trabalho para derrotar Bolsonaro tem que ser a prioridade absoluta.

Ciro acompanha partido

No pronunciamento, Ciro Gomes afirmou que acompanha a decisão de seu partido de apoiar o ex-presidente Lula. O pedetista, porém, não citou em nenhum momento o nome do petista nem sua sigla. O presidenciável lamentou a disputa entre Lula, a quem deferiu duros ataques ao longo da campanha ao Planalto. Ciro ainda disse não acreditar que a “democracia esteja em risco no embate eleitoral”. Completou dizendo que disputa entre os dois adversário mostra “o fracasso da democracia”.

— Lamento que a trilha democrática tenha se afunilado a tal ponto que reste aos brasileiros duas opções que ao meu ver, insatisfatórias. Não acredito que a democracia esteja em risco nesse embate eleitoral, mas sim no seu absoluto fracasso da nossa democracia em construir um ambiente de oportunidades que enfrente a mais massiva crise social e econômica que humilha a esmagadora a maioria do nosso povo — afirmou.

FONTE: O GLOBO

BR-101 norte: PRF limita passagem de veículos de até 30 toneladas em ponte provisória

 Foto: Divulgação/PRF


O fluxo de veículos na BR-101 Norte, no trecho entre Natal e Extremoz, está com passagem limitada a veículos de até 30 toneladas. A medida foi informada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Ainda segundo a PRF, foram instalados quebra-molas na subida e descida da ponte para garantir a baixa velocidade dos veículos que lá circulam. O órgão também instalou placas que limitam a velocidade em até 10 km/h na travessia pela ponte.

No local, uma cratera se abriu no dia 13 de setembro. Após interdição inicial, a via voltou a ter fluxo de veículos após instalada uma ponta metálica temporária.

Nesta segunda-feira (3), a via voltou a ser interditada para uma manutenção na estrutura. A circulação de veículos foi retomada nesta terça (4).

A cratera que foi aberta no local ocorreu após as chuvas que caíram no local terem afetado o sistema de drenagem que passava abaixo da pista. Até lá, o tráfego na região deve funcionar no sistema de “pare e siga”.

A ponte metálica, solução encontrada para que a via continuasse em uso, deve funcionar até dezembro, segundo previsão do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

FONTE: G1 RN