“Não temos mais paz”, diz moradora que denuncia barulho de manifestantes em frente ao 16 RI

Foto: José Aldenir/Agora RN

Os moradores do bairro Tirol têm se queixado da quantidade de barulho feita pelos manifestantes presentes no 16º Batalhão de Infantaria Motorizada do Exército (16 RI), localizado na Avenida Hermes da Fonseca, em Natal.

Os protestos tiveram início após o segundo turno da eleição presidencial, que garantiu a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Apoiadores do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) estão em frente ao 16 RI com roupas verde e amarela e bandeiras do Brasil desde o dia 1º de novembro e alegam fraude nas urnas eletrônicas, além de pedirem “intervenção federal” às Forças Armadas.

Uma moradora do bairro, que não quis ser identificada, falou em entrevista ao AGORA RN, o que tem enfrentado devido a poluição sonora causada pela manifestação. Entre os principais problemas causados pelo barulho estão idas ao hospital por forte arritmia, dificuldades para dormir e baixo desempenho no trabalho home office. “Não temos mais paz. Nada foi feito sobre fiscalização do barulho, seguimos ouvindo diariamente muitos fogos, e o hino nacional sendo tocado repetidas vezes à noite, atrapalhando a vida e o sono de quem chega em casa à noite e merece descansar. Entre os moradores há muitos idosos e crianças que estão sofrendo com o barulho.”, afirma.

A moradora conta que o auge da manifestação se dá durante a noite após o horário de trabalho e persiste até às 23h. “Quando fiquei em casa em um sábado, o barulho só foi acabar por volta da 1h30 da madrugada”, relata.

Por isso, tem buscado alternativas para conseguir dormir. “Afetou meus horários, minha organização cotidiana, pois quando vejo que começa o barulho pego minhas coisas e sou obrigada a dormir fora de casa”, diz. A denunciante relatou que, ao medir por um aplicativo de celular a intensidade do barulho feito pelos manifestantes, o som atingiu 110 decibéis no quarto dela com as janelas fechadas.

Há 10 dias dormindo fora de casa, a mulher afirma já ter denunciado a situação para diversos órgãos públicos mas ainda não obteve resposta. “Denunciei ao secretário de segurança do Estado, ao 190, à STTU (Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana) que nunca aplicou multas aos carros estacionados na calçada e na faixa de ônibus e até no Ministério Público. Os órgãos passavam a bola um para o outro”, conta a moradora.

Inquérito Civil

O Ministério Público do Rio Grande do Norte estabeleceu um Inquérito Civil, publicado no Diário Oficial do Estado na sexta-feira 11, para apurar a poluição sonora proveniente das manifestações realizadas no 16 RI.

A partir do inquérito, o MPRN solicita que a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) tome providências para cessar ou diminuir os impactos causados pela poluição sonora. A secretaria tem o prazo de dez dias para o envio de um relatório com as medidas a serem tomadas.

Além disso, o Ministério Público também solicita que o Grupamento Ambiental da Guarda Municipal de Natal fiscalize o cumprimento da Lei Municipal de n° 6.246, relacionada à proibição do funcionamento dos equipamentos de som automotivos, também conhecidos como paredões, nos locais públicos de Natal.

A equipe do AGORA RN tentou entrar em contato com a Semurb. No entanto, não obteve resposta até o fechamento da matéria.

FONTE: AGORA RN

Mulheres trans e travestis também devem se atentar aos riscos do câncer de próstata

Foto: Reportagem Globo

Novembro Azul é um mês tradicionalmente dedicado ao alerta sobre a importância dos cuidados com a saúde dos homens. Mais especificamente sobre a conscientização e combate ao câncer de próstata.

No entanto, o público masculino não é o único que deve se atentar aos riscos. As mulheres transexuais, travestis e algumas pessoas não-binárias também possuem a glândula e estão suscetíveis à doença.

É que essas pessoas nasceram com sistema genital biologicamente masculino. Exatamente por isso, o atendimento médico preventivo é igualmente importante para elas, que só querem ser cuidadas e respeitadas em todas as fases da vida.

A Lauany Ribeiro tem 27 anos e há dez se reconhece como mulher trans. Ela conta que sempre vê campanhas que falam da importância do exame de próstata. Porém, não sabia que mulheres trans também precisavam desse cuidado.

“Através de ONG LGBT eu vim saber da informação que pessoas trans poderiam fazer o exame. É muito importante que outras pessoas fiquem conscientizadas de que precisamos fazer sim esse exame e que pessoas trans são bem recebidas nesses lugares”, diz.

“Acho que as pessoas deveriam ter um pouco mais de consciência e fazer seu exame que é extremamente necessário. É um programa voltado para o público masculino, mas pessoas trans também tem a necessidade de fazer esse exame”, completa Lauany.

Como tem menos de 40 anos, ela ainda não precisou procurar o especialista. Mesmo assim, diz que vai fazer quando chegar o momento. A preocupação é com relação ao preconceito. Launy teme não ter a identidade respeitada quando procurar atendimento médico.

“Tem a relação do nome social, que algumas vezes não é respeitado. Apesar de que algumas pessoas trans não têm o nome retificado, então rola um pouco de dificuldade nessa hora. As pessoas trans têm um pouco de vergonha na hora de chamar o paciente e solta o nome de registro”.

“A pessoa fica um pouco constrangida, mas hoje em dia é tudo normal. Faz o cartão do SUS com o nome feminino e faz o exame tudo direitinho, sem nenhuma dificuldade ou constrangimento”.

Desde 2006, pacientes da rede pública têm o direito ao uso do nome social em qualquer tipo de serviço. Por meio de uma portaria de 2009, a adoção do nome social e o reconhecimento da identidade de gênero foram também garantidos a essa população no cartão SUS e em prontuários.

A endocrinologista Carla Adlung explica que o protocolo para as mulheres trans é o mesmo no caso de homens cisgêneros que investigam o câncer de próstata. Além disso, destaca que nenhum médico pode negar atendimento para esse público.

“Inicialmente, a gente pede exames laboratoriais, que é o exame de PSA. Pedimos um ultrassom de próstata, seja via transretal ou via abdominal, isso tudo tem que ficar bem conversado. A gente precisa sim de exame de toque, que quem faz é o urologista”.

“Onde a gente entra naquele problema: quem vai conseguir fazer o exame e quem será o médico que vai fazer a coleta. Essa questão ainda de olhares, de preconceito, partindo dos dois lados, infelizmente, ainda é muito presente no nosso dia a dia”.

Para a médica, mulheres trans sabem que pelo simples fato de usarem hormônios, já precisam de cuidados extras com a saúde. O acompanhamento frequente com especialistas pode ser um aliado na prevenção e cura de qualquer futura doença.

“O câncer de próstata é uma doença realmente muito presente. Mais do que isso, assim como fazendo um paralelo ao câncer de mama, quando descoberto num período inicial, a chance de cura é enorme. Esse é o ponto principal que a gente tem que colocar”, destaca.

“O cuidado em relação à próstata, para um homem cis, tem que ser feito anualmente. Se existe um grupo de risco, um histórico familiar de uma série de idade, esse exame pode ser adiantado ou até colocado num intervalo um pouco menor de tempo, mas essa necessidade do cuidado é para todo homem, toda mulher trans”.

Para assistir a matéria completa, acesse o link:
https://globoplay.globo.com/v/11123811/

FONTE: G1.GLOBO

Vídeo: Moraes volta a defender a regulamentação das redes sociais

O ministro do STF e presidente do TSE, Alexandre de Moraes, defendeu, nesta segunda-feira (14), a regulamentação das redes sociais. Em Nova York, onde participa de um debate sobre o respeito à liberdade e à democracia, magistrado afirmou que esse é um “problema mundial”.

“Não é possível que as redes sociais sejam terra de ninguém”, diz Moraes ao defender regulamentação

Não há uma regulamentação [das redes sociais] e isso é um problema mundial […] Não é possível que as redes sociais sejam terra de ninguém. Não é possível que as milícias digitais possam atacar impunimente sem que haja uma responsabilização dentro do binômio tradicional da liberdade de expressão, que é libNão há uma regulamentação [das redes sociais] e isso é um problema mundial […] Não é possível que as redes sociais sejam terra de ninguém. Não é possível que as milícias digitais possam atacar impunimente sem que haja uma responsabilização dentro do binômio tradicional da liberdade de expressão, que é liberdade com responsabilidade.”erdade com responsabilidade.”

Com informações de O Antagonista e Metópoles

Jornalista é acusada de machismo depois de criticar Janja

Foto: Reprodução/Internet

A jornalista Eliane Cantanhêde, analista política do canal pago de notícias GloboNews e colunista do jornal O Estado de S. Paulo, foi acusada de machismo por congressistas, celebridades e usuários das redes sociais após criticar a futura-primeira dama, Rosângela Silva, a Janja.

Cantanhêde disse na 6ª feira (11.nov.2022) no programa Em Pauta, da GloboNews, que há um incômodo com o “excesso de espaço” que a mulher do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), “vem ocupando”.

A jornalista também questionou por que Janja esteve sentada ao lado de Lula, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, durante encontro com aliados na 5ª feira (10.nov), no CCBB, em Brasília. Na ocasião, Lula chorou ao falar da fome no Brasil.

“Ela estava ali sentada, mas ela não é presidente do PT, ela não é líder política, ela não é presidente de partido, enfim, por que ela estava ali? Qual era o papel da primeira-dama?”, disse Cantanhêde.

Eliane Cantanhêde citou também que Ruth Cardoso (1930-2008), mulher do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, como um bom exemplo de primeira-dama.

“Como a Janja, [Ruth] tinha o brilho próprio. Era professora universitária. Uma mulher super respeitada na área dela e cuidado da comunidade solidária, mas ela não tinha protagonismo, ela não tinha voz nas decisões políticas. Se tinha, era a 4 chaves dentro do quarto do casal. Ou seja, já incomoda, sim, porque ela [Janja] vai começar a participar de reunião, já vai dar palpite e daqui a pouco, ela vai dizer ‘esse aqui vai ser ministro, esse aqui não pode’. Isso dá confusão. Se é assim na transição, imagina quando virar primeira-dama”, afirmou Cantanhêde.

Eliane Cantanhêde citou outras 3 primeiras-damas:

Yolanda Costa e Silva (1907-1991), mulher de Costa e Silva (1899-1969) – “super maquiada, super artificial”;

Lucy Geisel (1917-2000), mulher de Ernesto Geisel (1907-1966) – “muito discreta, dona de casa”;

Rosane Collor, ex-mulher de Fernando Collor – “quem se esqueceu da Rosane Collor, jogando aliança fora, fazendo confusão, daí todo dia tinha briga, diziam que ela fazia coisas religiosas meio estranhas na casa da Dinda”.

FONTE: PODER 360

Com Covid-19 em alta, secretaria do Ministério da Saúde recomenda uso de máscara

Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO CONTEÚDO

A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde voltou a recomendar, neste domingo (13), a utilização de máscaras devido ao avanço da Covid-19, principalmente pela circulação da sublinhagem BQ.1.

Na semana epidemiológica entre 6 e 11 de novembro, foram notificados 57.825 casos e 314 mortes causadas pelo coronavírus. A média móvel dos últimos sete dias ficou em 8.448 diagnósticos diários, representando um aumento de 120% em relação à semana anterior, com 3.834.

Já a média móvel de óbitos foi de 46, um acréscimo de 28% se comparado com a última semana, com 36.

A recomendação acontece principalmente para pessoas com fatores de risco para complicações da Covid-19, em especial imunossuprimidos, idosos, gestantes e pessoas com múltiplas comorbidades.

Bem como quem teve contato com infectados e indivíduos que estejam em situações de maior risco de contaminação, como em locais fechados e mal ventilados, locais com aglomeração e serviços de saúde.

Os casos suspeitos ou confirmados devem permanecer em isolamento.

São aconselhados ainda o esquema vacinal completo, com atenção às doses de reforço, e a lavagem das mãos com álcool 70% e água e sabão.

FONTE: CNN