Petrobras reduz preço da gasolina em 6,1% e do diesel em 8,2%

Foto: ASHRAF SHAZLY)

A Petrobras anunciou, nesta terça-feira (6/12), nova redução de preços dos combustíveis vendidos nas refinarias. A partir de amanhã, o preço da gasolina sofrerá redução de 6,1%, passando de R$ 3,28 para R$ 3,08 por litro, redução de R$ 0,20 por litro. No caso do diesel A, o preço médio da venda do litro passará de R$ 4,89 para R$ 4,49, uma redução de R$ 0,40 por litro, ou 8,2%.

A última redução do preço da gasolina ocorreu em 2 de setembro deste ano. Agora, deverá haver pressão internacional ocasionada pela decisão da União Europeia de impor um limite de preço de US$ 60 por barril para o petróleo russo. Além disso, há oferta limitada no mercado, uma vez que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados, incluindo a Rússia, estão mantendo suas cotas de produção de petróleo inalteradas.

Preço ao consumidor

Assim, considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,25 a cada litro vendido na bomba. Para o diesel, a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel faz com que a parcela da Petrobras no preço ao consumidor seja, em média, R$ 4,04 a cada litro vendido na bomba.

Por meio de nota, a estatal informa que “essas reduções acompanham a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”.

FONTE: CORREIO BRAZILIENSE

UFRN suspende pagamento de bolsistas e fornecedores por causa de bloqueio do Mec

Reitoria da UFRN I Foto: Cicero Oliveira

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) não tem mais dinheiro para pagar bolsistas, auxílios e fornecedores. O anúncio foi feito pela pró-reitoria de Administração (Proad) por meio de uma circular divulgada nesta segunda (5). A suspensão dos pagamentos, que estavam programados para ocorrer nessa semana, ocorre em decorrência do bloqueio orçamentário mais recente do governo Bolsonaro, realizado no dia 28 de novembro, no valor de R$ 3,8 milhões.

Sem previsão de desbloqueio do orçamento, também estão suspensos por prazo indeterminado os pagamentos de diárias, passagens, auxílio financeiro a estudantes, taxas de inscrição em eventos, reembolsos e qualquer outra despesa que demande empenho e /ou reforço de empenho.

Além do bloqueio dos R$ 3,8 milhões realizado durante um jogo do Brasil no final de novembro, a Universidade já havia sofrido um corte de R$ 23 milhões este ano e um bloqueio de mais R$ 8,8 milhões em outubro. As únicas demandas que continuam garantidas são aquelas atendidas por Termos de Execução Descentralizada (TED), pedidos de material, de reserva técnica e as demandas essenciais das unidades localizados no interior do Estado quando em deslocamento ao campus central para buscar suprimentos e/ou materiais.

O documento informando a suspensão dos pagamentos foi encaminhado a todas as pró-reitorias da UFRN; aos coordenadores dos cursos de graduação; pós-graduação stricto sensu; diretores e secretários de centros acadêmicos: CT, CCET, CCS, CCSA, CCHLA, CB, CERES; diretores de centro; vice-diretores e secretários de centros ou unidades acadêmicas especializadas; chefia; vice-chefia; secretários de qualquer unidade vinculada à administração central; centros acadêmicos e hospitais; chefias de unidades suplementares (SIN, SINFO, COMUNICA, EDUFRN- Titulares); além de chefes e vice-chefes de departamentos acadêmicos.

Em entrevista à Agência Saiba Mais logo depois do anúncio do bloqueio realizado em novembro, o reitor da UFRN, Daniel Diniz, havia comentado que a atual situação de cortes e bloqueios orçamentários realizados nas universidades públicas federais no final do ano, quando as instituições deveriam concluir suas atividades financeiras para o início de um novo ciclo, é algo nunca antes visto no país.

“Nós não temos recursos para honrar nenhum dos nossos compromissos. Inclusive, não temos o financeiro para pagar, por exemplo, as bolsas dos estudantes, porque se a instituição não tem nada de financeiro, ela não tem como fazer nenhum tipo de repasse para absolutamente nada. É uma situação que eu penso que nunca foi vista nas universidades federais. É surpresa o tempo inteiro. Num dia sai uma decisão, no outro dia sai outra, no mesmo dia é alterada”, desabafou.

FONTE: SAIBA MAIS JORNALISMO