Conheça os vereadores que assumem cadeiras na Câmara de Natal em 2023

Foto: Reprodução e José Aldenir / AGORA RN

As eleições de 2022 mexeram com os ânimos de um cenário político polarizado e também provocaram uma verdadeira dança das cadeiras em Poderes dos âmbitos municipais e também estaduais. Na Câmara Municipal de Natal também não será diferente. Com a eleição de Paulinho Freire (União Brasil) para a Câmara dos Deputados, em Brasília, e de Divaneide Basílio (PT) para a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN), dois novos rostos ocuparão as respectivas vagas no Legislativo da capital potiguar.

Um deles é Dickson Ricardo Nasser dos Santos Júnior (PDT), conhecido popularmente como Dickson Júnior. O outro, é Daniel Valença (PT). Enquanto o primeiro ainda não afirmou o posicionamento que tomará diante do Executivo da cidade, o último já afirmou com veemência que integrará a ala de oposição ao prefeito de Natal Álvaro Dias (PSDB).

Histórico como presidente municipal do PSDB e com histórico de cadeiras ocupadas na Câmara de Natal de 2013 a 2020. Aos 42 anos, o publicitário Dickson Júnior, voltará ao Legislativo municipal. Em entrevista ao AGORA RN, por meio da assessoria de comunicação, Dickson Júnior, não afirmou se vai seguir a mesma linha do prefeito Álvaro Dias (PSDB) ou se fará oposição. No entanto, apontou que pretende atuar em prol dos natalenses e que as pessoas mais humildes não estão preocupadas se os parlamentares farão parte da situação ou não, mas que querem ter acesso a serviços públicos em funcionamento.

De acordo com Dickson, a trajetória política vem desde a infância, quando acompanhava o pai, Dickson Nasser, em movimentos e também em mandatos na Casa, que foi presidida por ele em algumas legislaturas. “Também passei a viver esse mundo político na prática – e até mesmo vendo outras vertentes – quando fiz parte do setor de comunicação desta Casa Legislativa, registrando as imagens do parlamento e aguçando meu olhar sobre esse importante poder que, aliás , é o mais próximo dos cidadãos. Nesse período, já cursava publicidade, esse curso aliás tão importante na construção e consolidação de qualquer imagem profissional e também política. Depois, já com essa formação, tentei levar essa minha paixão para o fazer político”, explicou.

Dickson Júnior defendeu que, nos mandatos que assumiu, de 2013 a 2020, buscou o diálogo com natalenses e tratou como desafio, enquanto presidente do PSDB em Natal, um evento reunindo vereadores tucanos de todo o RN, falando da importância dos parlamentares municipais no cenário regional, às vésperas das eleições que aconteceram em 2018. “Então a defesa do fortalecimento dos legislativos é uma de nossas bandeiras, até porque os cidadãos querem que nós, seus representantes mais acessíveis, os ajudem a resolver seus problemas cotidianos”, relatou.

Em termos de atuação, o futuro parlamentar não afirmou exatamente quais as principais pautas defenderá durante o mandato, mas pretende atuar de forma a trazer progresso à capital potiguar. “A mesma linha de atuação de sempre: de coerência e consonância com os cidadãos que nos elegeram para representá-los, ou seja, votando a favor das matérias que tragam benefícios para os natalenses e desenvolvimento para Natal”, pontuou.

Ainda com base na forma que pretende atuar, ele afirma que pretende aperfeiçoar o trabalho feito em mandatos anteriores, fortalecendo a produtividade legislativa e buscando soluções para as demandas dos natalenses. “Acho que os cidadãos entendem as limitações de um vereador, mas querem de nós mais ações efetivas influenciando positivamente sua qualidade de vida. Já vinha fazendo isso principalmente no nosso segundo mandato e quero intensificar mais nessa nova oportunidade de representar os natalenses”, disse. Com base nas pautas a serem votadas pela Casa, Dickson afirmou que pretende analisar todas as matérias e detalhes dos projetos de lei que vão a plenário e a forma como eles devem afetar a vida da população.

Em relação a um alinhamento em relação ao prefeito Álvaro Dias, o futuro vereador não se posicionou de forma nítida, adiantando que pretende atuar a favor de Natal e dos natalenses. “Acho que as pessoas, especialmente as mais humildes e à margem das decisões e dos formadores de opinião, não estão preocupadas com o político que está na situação ou oposição. Elas querem serviços públicos funcionando, direitos ampliados e resguardados, tudo nessa linha. E é assim que continuarei representando os natalenses, consultando as pessoas nas redes sociais e nos nossos encontros nos bairros e levando ao plenário e imprensa”, finaliza.

Daniel Valença garante que fará oposição a Álvaro Dias

Filho de pernambucanos e carioca de nascimento, o professor da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), Daniel Valença, 40, chegou à capital potiguar aos dois anos de idade. O futuro parlamentar tem uma trajetória que inicia desde a juventude com participações em ONGs, movimentos sociais e campanhas políticas. Ele é doutor em Direito e mestre em Arquitetura e Urbanismo.

Atualmente, Valença é o atual vice-presidente estadual do PT. À reportagem, o professor contou com detalhes o seu início na política. “Iniciei minha militância na UFRN, primeiro participando de duas Ongs da área da infância e juventude, a ONG Novamente e o Canto Jovem, e, logo após, fui coordenador geral do DCE da UFRN. A partir dali me aproximei do MST e de outros movimentos sociais”, relembrou.

Militante, à época, Valença disse que conseguiu encontrar seu caminho na política pelo Partido dos Trabalhadores (PT), partido que é filiado desde 2003. “Quando da tentativa da aprovação da lei Pio Marinheiro, que atacava o direito à meia estudantil, compreendi que na luta por direitos a filiação a um partido de trabalhadores é fundamental”, explicou. O professor disse que desde então auxilia nas campanhas políticas no partido, como foi no caso deste ano, com a eleição da deputada federal Natália Bonavides.

Sobre as suas bandeiras para o próximo ano na Câmara Municipal, disse que irá defender os trabalhadores. “A proposta é que seja um mandato instrumento da classe trabalhadora. Isto inclui lutar pelos servidores públicos municipais – tão atacados em tempos de Bolsonaro e Álvaro Dias –, mas também por todas aquelas áreas que afetam e podem proporcionar bem-estar e qualidade de vida a quem vive do seu trabalho. A educação pública, especialmente os CEMEIs, um transporte público voltado para o direito à mobilidade, à saúde, à moradia, à cultura, aos esportes”, adiantou.

Questionado se fará oposição a atual prefeitura, considerada por ele “desastrosa”, o professor foi direto: “Infelizmente, pela péssima gestão que vem sendo feita, é necessário se opor às políticas do atual prefeito, que atacam os trabalhadores natalenses. O prefeito foi capaz de colocar as forças de segurança para expulsar pessoas passando fome e em situação de rua do viaduto do Baldo. Liderou uma revisão do Plano Diretor que ataca diretamente o direito à moradia, as comunidades da cidade, especialmente aquelas situadas próximas à orla”, disse.

Segundo o futuro vereador de Natal, a insatisfação com a gestão do prefeito é evidente, principalmente com a condução da pandemia. “O prefeito também se alinhou a Bolsonaro na pandemia, com uma política absurda que colocou em risco a vida do nosso povo, além de desestruturar a saúde do município. Essa gestão não respeita a vida das famílias natalenses. De forma que sim, nos somaremos à oposição na Câmara Municipal”, completa.

FONTE: AGORARN

Marketing do América apresenta sugestão de mudança do escudo do clube; entenda mais

Foto: Divulgação/América

O Departamento de Marketing do América apresentou, em conjunto com o Conselho Diretor, sugestões para modernização e modificação no escudo do alvirrubro potiguar para o Conselho Deliberativo. A confirmação veio nesta sexta-feira (30) no site oficial do clube.

O clube confirmou, também, que nenhuma definição acerca do novo escudo foi definida pelos dirigentes. A única mudança confirmada pelo novo emblema será a estrela dourada em cima, simbolizando o título brasileiro da Série D de 2022.

A diretoria do América ainda comunicou que pretende abranger a discussão sobre o novo escudo com a torcida. “A Diretoria alvirrubra tem trabalhado em conjunto com “todos os braços” que fazem o clube, principalmente a torcida, e não mudará a sua forma de tratar todo e qualquer assunto referente à instituição”, informou.

FONTE: TRIBUNA DO NORTE

Galpão que pegou fogo não tinha alvará dos bombeiros

Foto: cedida à Tribuna do Norte

O galpão atingido por um incêndio na tarde da quarta-feira (28) no bairro de Passagem de Areia, em Parnamirim, não tinha alvará do Corpo de Bombeiros Militar (CBMRN) para funcionar como local de armazenamento para fogos de artifício, segundo informou à TRIBUNA DO NORTE a assessoria de imprensa da corporação. No episódio, cinco pessoas ficaram feridas e foram levadas ao Hospital Walfredo Gurgel, em Natal – uma delas morreu. O material armazenado seria entregue pela Campina Shows Pirotécnicos à Prefeitura de Parnamirim para o Réveillon da cidade.

O Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte informou que um laudo será emitido pela corporação a partir de perícia feita pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) para auxiliar nas investigações, que estão a cargo da 17ª DP de Parnamirim. De acordo com o CBMRN, o local não era apropriado para armazenar os fogos de artifício por não possuir alvará de funcionamento ou Auto de Vistoria (AVCB) da corporação. A TN apurou também que não há nenhum licenciamento na Junta Comercial do Estado (Jucern) para o armazenamento dos fogos no galpão.

Para o funcionamento adequado do local, além da regularização, com a emissão do alvará emitido pelos bombeiros, os artefatos, de acordo com o CBMRN, precisam conter um selo do Inmetro. “Sem nenhum tipo de alvará, a estrutura, que ficou toda danificada, foi considerada irregular”, afirmou a corporação. Segundo o Itep, no final da manhã desta quinta-feira (29), uma equipe do órgão foi ao local do incêndio para vistorias, mas ainda não há previsão para a conclusão da perícia.

A Prefeitura de Parnamirim alegou que não tinha conhecimento do funcionamento galpão. “O que podemos informar é que não tínhamos conhecimento sobre a existência de um depósito da Campina Shows Pirotécnicos dentro do Município de Parnamirim, tendo em vista que a empresa por nós contratada tem endereço cadastrado na cidade de Campina Grande (PB)”, afirmou a Fundação Parnamirim de Cultura (Funpac), órgão municipal responsável pelo contrato.

A reportagem não conseguiu contato com a empresa, a qual afirmou, em nota, ainda noite de quarta-feira, que acompanhava, através do departamento Jurídico, “todas as etapas para debelar as chamas e acompanhar os procedimentos elucidativos”. A empresa disse ainda que “todas as medidas cabíveis de socorro foram tomadas” e que estava prestando todo apoio aos funcionários que estavam no local.

Uma das cinco pessoas atingidas no incêndio teve mais de 90% do corpo queimado e morreu na manhã desta quinta-feira, segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). “Mesmo com todos os esforços e depois de passar por cirurgias, não resistiu”, disse a pasta. Até o início da noite de ontem a vítima ainda não havia sido identificada, de acordo com a Sesap. Outra pessoa está internada na UTI do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel em estado grave (com queimaduras acima dos 90% de extensão corporal).

As demais vítimas tiveram queimaduras mais leves e estão em situação estável. A Secretaria informou que os três continuam internados em observação no Centro de Queimados do hospital, com uma equipe composta por sete cirurgiões plásticos e diversos outros profissionais. Segundo informações, o incêndio começou por volta 14h30 de quarta-feira. Com o acendimento dos fogos de artifício, os explosivos destruíram o teto do local e tiveram a efetivação do efeito pirotécnico no ar.

O aposentado Alcimar Nogueira, de 65 anos, mora perto do local. Ele contou que estava dormindo quando um barulho contínuo de explosões começou. “Acordei com o barulho dos fogos de artifício. Pensei até que o prédio estava caindo”, relatou o homem. Alcimar contou que barulho durou cerca de 30 minutos, com mais intensidade nos primeiros quinze.

Os bombeiros foram acionados e houve a mobilização de seis viaturas para o local. Ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também foram ao galpão para socorrer as vítimas. De acordo com o aposentado Alcimar Nogueira, além dos fogos de artifício, o espaço armazenava outros materiais.

FONTE: TRIBUNA DO NORTE

Em última live do mandato, Bolsonaro comenta explosivo plantado em caminhão e diz que ‘nada justifica tentativa de ato terrorista’ em Brasília

Foto: Reprodução/Internet

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira (30) que “nada justifica a tentativa de ato terrorista” em Brasília, quando um homem plantou um explosivo em um caminhão de combustível perto do aeroporto da capital federal.

Bolsonaro abriu uma live, depois de semanas longe das transmissões ao vivo, para fazer um balanço de seu mandato, que termina no sábado (31).

Na transmissão, ele também:

– disse que não tem participação em atos antidemocráticos em frente aos QGs do Exército
– ficou com a voz embargada
– fez críticas a Lula
– lembrou feitos de sua gestão

Logo no início de sua fala, o presidente se queixou de que atitudes de violência política no país são sempre atribuídas a “bolsonaristas”.

No entanto, George Washington, o homem preso pela bomba, relatou à polícia que participou de atos antidemocráticos realizados por apoiadores do presidente. Disse ainda que sua intenção era iniciar o “caos” e que agiu por motivação política. A bomba não chegou a explodir.

“Hoje em dia, se alguém comete, um erro é bolsonarista. Nada justifica, aqui em Brasília, essa tentativa de ato terrorista na região do aeroporto”, afirmou o presidente.

“O elemento que foi pego, graças a Deus, que não coaduna com nenhuma situação, mas classificam como bolsonarista. É o modo de tratar”, completou.

Acampamentos em frente a QGs

O presidente também comentou os acampamentos de apoiadores em frente a quartéis-generais do Exército em cidades do país. Os acampamentos fazem pedidos inconstitucionais, como intervenção militar e reversão do resultado das eleições.

Para Bolsonaro, as manifestações são espontâneas e não são lideradas por ninguém. Ele afirmou que não tem participação nos atos.

“Eu não participei desse movimento. Eu me recolhi”, afirmou Bolsonaro.

Voz embargada

Ao longo da transmissão, o presidente chegou a embargar a voz algumas vezes e a fazer pausas prolongadas na fala. Um desses momentos foi quando ele lembrou os “sacrifícios” de quem esteve ao seu lado no mandato, e citou a primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Outra ocasião foi quando disse que o Brasil “não acaba em 1º de janeiro”.

Governo Lula

Para Bolsonaro, o governo Lula já começa “capenga”. O presidente argumentou que seu sucessor terá dificuldades com um Congresso “mais conservador” e que parcelas da população que votaram em Lula agora estão arrependidas.

Bolsonaro também disse que buscou “dentro das quatro linhas da Constituição”, uma forma de questionar o resultado das eleições. Segundo ele, não teve apoio para isso, e por isso não conseguiu levar a ideia adiante.

“Está prevista a posse agora no dia 1º de janeiro. Eu busquei dentro das quatro linhas, dentro das leis, respeitando a Constituição, uma saída pra isso aí. Se tinha alternativa, se a gente poderia questionar alguma coisa dentro das quatro linhas”, afirmou.

“Mesmo dentro das quatro linhas temos que ter apoios. Alguém acha que é pegar uma caneta BIC e assinar?”, questionou o presidente. “Agora, certas medidas têm que ter apoio do parlamento, de alguns do Supremo, de outros órgãos, de outras instituições”, disse Bolsonaro em um trecho mais à frente da live.

Para ele, “ou vivemos em uma democracia ou não vivemos [em uma democracia]”.

“Sei que muita gente me critica por isso. Mas eu nunca saí das quatro linhas. Ou vivemos na democracia ou não vivemos. Ninguém quer isso aí”, completou Bolsonaro.

Balanço do mandato

Bolsonaro listou o que para ele foram feitos da gestão, como queda no preço dos combustíveis em 2022, flexibilização nas regras de acesso a armas de fogo e avanço na economia.

“Vou dizer que fui o melhor presidente do mundo? Não vou dizer. Mas dei meu sangue”, disse.

O presidente também citou os imprevistos que teve no mandato, como a pandemia de Covid e a guerra entre Rússia e Ucrânia.

FONTE: G1.GLOBO