Bolsonaristas invadem perfis do Exército nas redes: ‘Forças desarmadas’

Foto: Reprodução / Instagram/ Roque de Sá/Agência Senado

“Decepção nacional”. É assim que bolsonaristas têm se dirigido ao Exército nas redes sociais oficiais da corporação. Eles se dizem decepcionados pelos militares não terem impedido a posse de Lula (PT).

Para os apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), o Exército deveria ter feito uma intervenção militar. Para isso, eles fizeram acampamentos em frente a quartéis generais em diversas partes do país, inclusive em Belo Horizonte, que segue com os protestos.

“Exemplo de exército foi o de 1964! Eles tinham honra e amor à pátria”, comentou um perfil, se referindo ao Golpe Militar daquele ano e que levou o Brasil a viver uma ditadura até 1985. “Vão ficar sem fazer nada até quando? Quando vocês vão ter significado neste país?”, perguntou outro bolsonarista.

Além de terem se decepcionado com a não intervenção no governo, bolsonaristas criticam a participação da corporação militar durante a cerimônia de posse de Lula. Eles debocham, dizendo que o presidente ignorou a reverência da corporação, sendo, segundo os comentários, um sinal de que o petista vai desmontar as Forças Armadas.

“Me matei de rir ontem! Nem um ‘oi’ receberam. Todos na postura”, comentou o perfil da escritora Carol Dias. Nos deboches, também aparecem pessoas dizendo que o Exército não serve para nada. “Só serve para capinar e coloquem pantufas”, disse um. “Só serve para pintar rodapé, fazer ponte e solicitar documentos”, criticou outro.

Bolsonaristas também pedem que haja uma debandada do perfil. Ou seja, que o Exército perca seguidores nas redes sociais. Veja alguns comentários a seguir:

Foto: Reprodução/ Instagram
Foto: Reprodução/ Instagram

FONTE: ESTADO DE MINAS

Decreto de Lula revoga normas que facilitavam acessos a armas e munição; veja o que diz o texto

Foto: g1.globo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) editou decreto que revoga uma série de normas do governo Jair Bolsonaro (PL) que facilitavam e ampliavam o acesso da população a armas de fogo e munição.

O decreto foi uma das primeiras medidas assinadas por Lula, ainda no domingo (1º), logo após tomar posse como presidente.

No discurso de posse no Congresso Nacional, Lula também citou que revogaria os decretos de Bolsonaro.

O texto só foi publicado no “Diário Oficial da União” nesta segunda (2) e já está em vigor. Além de Lula, também assina o decreto o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.

Em linhas gerais, o decreto:

– suspende novos registros de armas por caçadores, atiradores e colecionadores (CACs) e por particulares;
– reduz os limites para compra de armas e munição de uso permitido;
– suspende novos registros de clubes e escolas de tiro;
– suspende a concessão de novos registros para CACs;
– cria grupo de trabalho para propor nova regulamentação para o Estatuto do Desarmamento, de 2003.

O decreto também prevê que todas as armas compradas desde maio de 2019 sejam recadastradas pelos proprietários em até 60 dias.

“Haverá um recenseamento geral de armas existentes no Brasil, visando separar o joio do trigo”, disse o ministro da Justiça, Flávio Dino, nesta segunda, no Twitter.

Ao mesmo tempo, até que a nova regulamentação seja publicada, o decreto prorroga a validade dos registros vencidos.

Arsenal menor para CACs

O decreto de Lula revoga também a expansão do limite de armas de uso permitido estabelecida em junho de 2019.

Pela regra anterior, os limites eram de 5 armas para colecionadores, 15 para caçadores e 30 para atiradores. O novo limite é de três armas por CAC, seja colecionador, caçador ou atirador.

O texto define ainda que o interessado deverá apresentar “comprovação de efetiva necessidade” para comprar uma arma – na linha da decisão recente do Supremo Tribunal Federal sobre o tema.

“O decreto do presidente Lula põe fim a um absurdo: a presunção de ‘efetiva necessidade’ para portar arma. Obviamente será necessário alegar e comprovar, sob pena de indeferimento do pedido. Comprar arma é algo excepcional e não é igual a comprar tomate na esquina”, afirmou Flávio Dino.

FONTE: G1.GLOBO

Postos de Natal sobem preço da gasolina para até R$ 6,39 mesmo sem reajuste da Petrobras ou de impostos

Foto: Reprodução

Motoristas natalenses foram surpreendidos, na manhã desta segunda-feira (2), com um aumento significativo no preço da gasolina em alguns postos da cidade. Em algumas regiões, o litro do combustível chegou a R$ 6,39, cerca de R$ 1 acima da média que vinha sendo praticada até a semana passada.

Na maioria dos estabelecimentos, no entanto, ainda é possível encontrar a gasolina comum entre R$ 5,19 e R$ 5,35.

O reajuste nas bombas em algumas redes de postos ocorre mesmo sem qualquer mudança de preço nas refinarias da Petrobras. O valor segue inalterado desde o dia 7 de dezembro, quando a estatal reduziu o preço em 6,1%, o equivalente a R$ 0,20. Na semana passada, a empresa soltou nota enfatizando que não reajustaria os preços no início do ano, diferentemente do que vinha sendo especulado.

O aumento também acontece sem que tenha havido mudança na tributação. O aumento do ICMS sancionado pela governadora Fátima Bezerra (PT) em 24 de dezembro só começa a valer em abril. E neste domingo (1º), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou decreto que mantém por mais 60 dias a desoneração de impostos federais sobre combustíveis.

FONTE: 98FM Natal

PIX: novas regras do serviço passam a valer a partir desta segunda; veja o que muda

Foto: g1.globo

As novas regras para o sistema de pagamentos instantâneos PIX, anunciadas pelo Banco Central em dezembro, passam a valer a partir desta segunda (2).

As mudanças alteram limites de valor para as transações e flexibilizam o horário noturno. Leia mais abaixo:

BC altera regras do PIX; entenda o que muda — Foto: g1

Pelas novas regras, os bancos não são mais obrigados a impor um limite de valor por transação, e são obrigados apenas a determinar um limite por período de tempo. Assim, quem tem um limite diário de R$ 3 mil, por exemplo, pode usar tudo em uma só transação.

As regras para que os clientes peçam alterações no limite seguem as mesmas:

– se o cliente pedir uma redução, o banco deve reduzir imediatamente;
– se o pedido for para aumentar, ele deve ser autorizado entre 24h e 48h.

Quando o usuário for pessoa jurídica, os parâmetros para definir os limites de transações passam a ficar a critério dos bancos. A base para definir os limites quando o PIX for usado para uma compra passa a ser o limite que o mesmo cliente tem no TED, e não mais no cartão de débito.

Horário noturno

Outra alteração foi relacionada ao horário noturno: passa a ser opcional aos bancos oferecer a customização do horário noturno diferenciado, para o qual o cliente pode solicitar um limite menor para suas transações.

Normalmente, o horário noturno é entre 20h e 6h, mas os bancos poderão oferecer aos clientes a possibilidade de mudar esse horário para entre 22h e 6h.

PIX Saque e PIX Troco

Outra novidade é o aumento do valor limite para retirada de dinheiro pelo PIX Saque e pelo PIX Troco.

– O limite durante o dia passa de R$ 500 para R$ 3 mil
– Durante a noite, passa de R$ 100 para R$ 1 mil

Por que as mudanças aconteceram?

Segundo o BC, as regras foram alteradas para facilitar o recebimento de recursos por correspondentes bancários, a exemplo do que já acontece nas lotéricas, e viabilizar o pagamento de salários, aposentadorias e pensões pelo Tesouro Nacional por meio do sistema.

Quando as alterações passam a valer?

As novas regras passam a valer a partir de 2 de janeiro de 2023, com exceção dos ajustes feitos na gestão dos limites para os clientes por meio dos canais digitais – que, nesse caso, valem a partir de 3 de julho do ano que vem.

FONTE: G1.GLOBO