Parnamirim e Natal estão entre as 30 cidades mais empreendedoras do Brasil, segundo ranking

Foto: Pexels

De acordo com o ranking “Connected Smart Cities”, feito em 2022, os municípios de Natal e Parnamirim estão entre as 30 cidades mais empreendedoras do Brasil. Na lista, que elenca as 100 principais cidades do quesito no país, Parnamirim aparece na 23ª posição e a capital potiguar surge na 30ª posição.

O ranking das cidades empreendedoras de destaque é liderado por Curitiba, Florianópolis, Rio de Janeiro, Fortaleza e Porto Alegre, respectivamente.

No quesito Mobilidade, Natal, que ocupa a 45ª posição, é a única cidade potiguar a estar entre as 100 principais do país. São Paulo, Balneário Camboriú, Itajaí, Florianópolis e Rio de Janeiro são as cinco melhores colocadas, respectivamente.

No eixo de Tecnologia e Inovação, Natal e Mossoró ocupam a 45ª e 90ª posição, respectivamente. Fortaleza, Curitiba, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Campinas lideram essa categoria.

Sobre o levantamento

O Ranking Connected Smart Cities é um estudo desenvolvido pela Urban Systems para o evento homônimo, idealizado pela Urban Systems e pela Necta e realizado desde 2015, criando uma plataforma de discussão e negócios sobre o de Cidades Inteligentes. Com 8 publicações já realizadas, versões de 2015 a 2022, o Ranking Connected Smart Cities é uma iniciativa da Urban Systems no entendimento e definição dos indicadores que apontem o estágio das cidades brasileiras para o seu desenvolvimento inteligente, sustentável e humano.

Tribuna do Norte

Servidores da Saúde do RN irão paralisar serviços pelo pagamento dos plantões eventuais

Foto: Junior Santos

Os servidores da saúde, no âmbito estadual, irão paralisar suas atividades nesta quarta-feira, para reivindicar o pagamento imediato dos plantões eventuais referentes a dezembro de 2022, que estão atrasados na atual gestão.

A paralisação vai contar com um Ato Público, às 9h da manhã, em frente ao Hospital Walfredo Gurgel. A ação deverá impactar todos os serviços de saúde do RN.

De acordo com a direção do Sindsaúde/RN, a entidade já entrou em contato com a Secretaria de Planejamento (SEPLAN), em busca de informações sobre o pagamento dos plantões eventuais. Contudo, a comissão não obteve resposta sobre o prazo de quando o dinheiro cairia na conta dos servidores.

“Os boletos chegaram e a paciência acabou, não vamos trabalhar de graça, estamos reivindicando apenas aquilo que já é nosso por direito, precisamos saber quando seremos pagos, o mínimo que o Governo pode fazer é estabelecer um prazo”, afirma Maria Lúcia, trabalhadora do Walfredo Gurgel e diretora do Sindsaúde/RN, sobre o atraso dos plantões extras.

Tribuna do Norte

“Não vai durar muito tempo”, diz Bolsonaro sobre governo Lula

Foto: reprodução/internet/Poder360

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou na 3ª feira (31.jan.2023) de seu 1º evento público desde que deixou o Palácio do Planalto, no final de 2022. Em Orlando, nos Estados Unidos, disse que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “não vai durar muito tempo”.

“Pode ter certeza, em pouco tempo teremos notícias. Por si só, se este governo continuar na linha que demonstrou nesses primeiros 30 dias, não vai durar muito tempo”, disse o ex-chefe do Executivo.

Apesar de criticar as invasões às sedes dos Três Poderes no 8 de Janeiro, Bolsonaro fez ressalvas: “A gente lamenta o que alguns inconsequentes fizeram no 8 de Janeiro. Aquilo não é a nossa direita, não é o nosso povo”, disse, acrescentando que tem “muita gente sendo injustiçada”.

“Aquilo não é terrorismo pela nossa legislação. Tem gente que tem que sim ser individualizada, invasão, depredação, e cada um que pague por aquilo que fez”, completou.

O ex-presidente também usou o discurso a apoiadores para voltar a questionar a lisura do sistema eleitoral brasileiro. “Eu nunca fui tão popular [como] no ano passado. Muito superior a 2018. No final das contas, a gente fica com uma interrogação na cabeça”, disse.

Entre os presentes, estava o blogueiro e influenciador bolsonarista Allan dos Santos, que teve a prisão preventiva decretada em outubro de 2021 e está foragido da Justiça. Bolsonaro fez referência a ele durante o discurso. “Vários brasileiros que querem voltar para o Brasil, mas estão temerosos com a sua liberdade lá em nosso país”, disse.

Quando questionado se pretende se candidatar em 2026, Bolsonaro disse que “tem muita gente boa chegando ao Congresso”, mas afirmou que ele e seu grupo de apoiadores não devem “abandonar a política”.

“Eu estou com 67 anos e pretendo continuar ativo na política brasileira”, disse Bolsonaro, deixando o assunto em aberto.

O evento foi organizado pelo grupo Yes Brazil USA. Os ingressos custaram de US$ 10 a US$ 50 (de R$ 50 a R$ 253 na conversão atual).

BOLSONARO NOS EUA

Bolsonaro deixou o Brasil com destino a Orlando, na Flórida, em 30 de dezembro de 2022. Estava acompanhado da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e de sua filha Laura.

O ex-presidente entrou no país com o visto diplomático. Ele tinha direito ao visto como chefe do Executivo. Com isso, Bolsonaro deveria ter deixado os EUA, em tese, até 1º de fevereiro, uma vez que este tipo de certificação expira com o fim do mandato, mas há período de carência de até 30 dias.

Na 6ª feira (27.jan), porém, ele solicitou um visto de turismo para permanecer legalmente nos Estados Unidos por mais 6 meses. O trâmite do processo de emissão do visto pode durar meses e dependerá do aval do governo norte-americano.

Em 12 de janeiro, 46 congressistas norte-americanos pediram ao presidente Joe Biden que revogasse o visto do ex-chefe do Executivo brasileiro. “Os Estados Unidos não devem fornecer abrigo a ele [Bolsonaro] ou qualquer autoritário que inspirou tamanha violência contra as instituições democráticas”, escreveu o grupo da Câmara dos Representantes em carta.

Michelle, mulher de Bolsonaro, retornou ao Brasil em 26 de janeiro. A filha do casal, Laura, também já está no país. Já Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), vereador pelo Rio de Janeiro e filho do ex-presidente, segue nos EUA com o pai.

Poder 360

Políticos assumem com aumento de salário; quanto ganham senador e deputado?

Foto: Pedro França/Agência Senado

O atual salário de deputados federais e senadores no Brasil é de R$ 39.293,32.

O valor está em vigor desde 1º de janeiro de 2023, quando foi reajustado e equiparado ao salário dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). Desde 2016, o valor era de R$ 33.763.

O reajuste já beneficiou parlamentares em final de mandato e novos aumentos estão previstos para senadores e deputados federais eleitos em 2022 que serão empossados nesta quarta (1º).

Fixados por lei aprovada no Congresso Nacional, os aumentos devem acontecer até fevereiro de 2025. Os salários chegarão a R$ 46.366,19.

Segundo a legislação, para alcançar o valor final serão concedidos reajustes em parcelas.

Veja abaixo quais são os novos aumentos previstos para o salário de deputados e senadores:

– R$ 41.650,92 a partir de 1º de abril de 2023.
– R$ 44.008,52 a partir de 1º de fevereiro de 2024.
– R$ 46.366,19 a partir de 1º de fevereiro de 2025.

Os mesmos valores e aumentos estão previstos para os salários de ministros de Estado, presidente e vice-presidente da República.

Por determinação da Constitução Federal, o valor dos salários de deputados federais e senadores deve sempre ser igual.

Os deputados e senadores recebem mais algum benefício?

Sim, deputados federais e senadores recebem outros valores além do salário mensal.

Entre eles está uma ajuda de custo no mesmo valor do salário, paga no início e no final do mandato, para que os parlamentares se instalem em Brasília.

Também está previsto para deputados e senadores o pagamento mensal das cotas parlamentares. Este valor é variável e destinado a cobrir despesas com o exercício da atividade parlamentar, como:

– Locação e manutenção de escritórios
– Passagens aéreas
– Telefonia e internet
– Assinatura de TV a cabo, jornais e revistas
– Aluguel de automóveis
– Fretamento de aeronaves e embarcações, entre outros.

Além disso, os parlamentares contam com direito de morar em apartamentos funcionais. Aqueles que decidirem não ocupar estes imóveis podem receber auxílio-moradia para custear gastos com suas residências em Brasília.

Os deputados federais e senadores têm ainda a possibilidade de contar com planos de saúde. Cada uma das Casas conta com sistemas diferentes, mas válidos para os parlamentares e seus dependentes.

UOL Notícias

Eleições no Congresso: Lira busca recorde; Pacheco é favorito e Marinho assusta

Foto: reprodução/internet/O Antagonista

Os 513 deputados e os 81 senadores vão escolher, nesta quarta-feira, quem serão os próximos presidentes da Câmara e do Senado, respectivamente. Os pleitos vão acontecer às 16h30 e 16h, respectivamente.

Na Câmara, o cenário é amplamente favorável à reeleição de Arthur Lira (PP-AL, foto à direita). Após costurar uma frente ampla, que conseguiu unir em um mesmo bloco partidos antagônicos como PL e PT, Lira pode alcançar uma votação histórica. Até hoje, o deputado com o maior número de votos foi João Paulo Cunha (PT-SP). Em 2003, ele teve 434 votos a favor e recebeu o apoio de 8 partidos na época: PT, PCdoB, PSB, PDT, PPS, PV, PTB e PL.

Neste ano, Lira conta com o apoio de 20 siglas para ser reconduzido ao cargo. Ele também deve enfrentar apenas duas candidaturas, consideradas de menor importância: Marcel Van Hatten (Novo-RS) e Chico Alencar (Psol-RJ). A primeira não deve sequer ter aderência entre os bolsonaristas; a segunda, também deve ser escanteada pela esquerda. Os mais otimistas acreditam que Lira pode ter até 460 votos hoje.

No Senado, a situação é considerada menos simples para a reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG, foto à esquerda). Após uma boa largada, Pacheco enfrentou resistências nessa reta final de campanha. Hoje, até mesmo integrantes do governo acreditam que ele teria em torno de 45 votos.

Seu principal adversário é o ex-ministro Rogério Marinho (PL-RN), que conta com traições em partidos que hoje sustentam a candidatura de Pacheco, como o MDB e PSD. Metade do União Brasil e Podemos deve votar também no ex-ministro. Corre por fora o senador Eduardo Girão (Podemos-CE).

A disputa acirrada entre os dois ponteiros obrigou o Palácio do Planalto a agir e liberar cargos no segundo e terceiro escalões para aliados de Pacheco. O presidente do Senado também fez sinalizações para a ala bolsonarista do Senado, como a possibilidade de votar um projeto de lei que limita os mandatos de ministros do STF.

O Antagonista