Michelle Bolsonaro assume presidência do PL Mulher

Foto: Reprodução/PL

O Partido Liberal (PL) confirmou nesta quarta-feira, 15, o nome da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro como a nova presidente do PL Mulher, núcleo da sigla focado em incentivar candidaturas femininas e discutir políticas favoráveis às mulheres.

O anúncio, publicada nas redes sociais do partido, afirma que a nomeação de Michelle tem o objetivo de incentivar a continuidade das mulheres como “protagonistas na política”. Uma das funções da ex-primeira-dama será realizar viagens ao redor do País em busca de novas candidaturas.

“Para que as mulheres continuem sendo protagonistas na política, nosso Presidente Valdemar Costa Neto anunciou o nome da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro (PL) para a presidência nacional do PL Mulher. ‘A mulher tem um olhar especial. Ela pode estar onde quiser. Ela consegue ser mãe, trabalhar na política e realizar várias atividades’, declarou Michelle.

Como mostrou o Estadão, a legenda decidiu que a ex-primeira-dama vai receber o mesmo salário de um deputado federal (R$ 33.763), mas o pagamento só começará a ser feito depois de março, se o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), autorizar um novo desbloqueio parcial das contas do partido.

Antes de assumir o posto, Michelle já intensificou sua atuação política nas redes sociais e tem participado de eventos políticos representando o marido. Além de postar fotos de Bolsonaro, ela até entrou no debate sobre o Banco Central e a taxa de juros.

Durante disputa pela presidência do Senado Federal, a ex-primeira-dama retornou de sua viagem aos Estados Unidos para articular votos para a candidatura de Rogério Marinho (PL-RN). Marinho perdeu a disputa e Rodrigo Pacheco foi reeleito por 49 votos contra 32.

Estadão

Jovem morre durante sessão de tatuagem em Curitiba (PR)

Foto: reprodução/internet/SBT News

Um homem de 33 anos morreu enquanto tinha o braço tatuado, em um estúdio de tatuagem de Curitiba, no Paraná. Era a primeira vez da vítima em um estúdio e o caso ocorreu em 2021.

De acordo com a companheira da vítima, que registrava a sessão, David Luiz, estava bem até o tatuador passar o produto, um anestésico utilizado em animais. Nesse momento, a pressão da vítima começou a cair. O tatuador disse que era normal, mas David piorou, teve uma convulsão, não conseguiu ser socorrido a tempo e morreu no local.

O remédio utilizado chama-se Lidocaína, recomendado para dar mais conforto a pacientes veterinários que passam por procedimentos médicos.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, o tatuador disse que utilizou o medicamento sem autorização médica devido a queixas de dor de David. A médica veterinária que prescreveu o remédio nega qualquer envolvimento com o caso.

O caso foi enquadrado como homicídio culposo e o Ministério Público vai decidir se irá oferecer denúncia do caso à Justiça. Caso haja condenação, o tatuador pode receber até 3 anos de reclusão.

SBT News

Salário-mínimo 2023: Lula anuncia aumento para R$ 1.320

Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, há pouco no Twitter, que o salário mínimo será de R$ 1.320 a partir de maio. Atualmente, o pagamento é de R$ 1.302.

Segundo Lula, o objetivo é “recuperar a regra em que o salário, além da reposição inflacionária, terá o crescimento do PIB, porque é a forma mais justa de distribuir o crescimento da economia”.

Lula também anunciou a isenção de pagamento do imposto de renda para quem recebe até R$ 2.640 mensais — dois salários mínimos. O presidente, porém, não especificou se a nova faixa de isenção se aplicaria já ao IRPF deste ano — ou se somente valeria para o próximo ano.

“E vamos ir progredindo até chegar aos R$ 5 mil. Quando a gente vai discutir imposto de renda, a gente percebe que quem ganha R$ 6 mil paga mais proporcionalmente do que quem recebe mais”, anunciou o presidente.

Promessa de campanha

Os anúncios fazem parte de duas das promessas de campanha mais importantes do petista. Havia uma discussão dentro do governo sobre o espaço fiscal para acomodar os custos de aumentar o salário mínimo neste ano.

Especialistas em contas públicas, como Felipe Salto, economista-chefe da Warren, estimam gastos próximos a R$ 5 bilhões caso a regra entre em vigor em maio.

Já a promessa de isenção do pagamento de imposto de renda tem custo fiscal muito mais elevado. Caso cumpra a promessa de isentar quem ganha até cinco salários mínimos, o governo teria uma perda de arrecadação de R$ 226 bilhões anuais, segundo cálculos da Unafisco.

Qual será o aumento do mínimo para 2023

O salário-mínimo brasileiro subiu até o momento dos R$ 1.212 de 2022 para R$ 1.302 em janeiro. Com o anúncio de Lula, passa a R$ 1.320 a partir de maio.

O valor inicial, de R$ 1.302, passou a valer em 1° de janeiro, conforme a medida provisória assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) antes de deixar o cargo.

O valor atual, de R$ 1.302, implica alta de quase 7,4% ante o salário de 2022. O governo na ocasião levou em conta uma projeção de inflação de 5,8% e ajuste real em torno de 1,5%.

A situação mudou após a aprovação da chamada PEC de Transição negociada no Congresso, que autorizou recursos fora do teto de gastos e possibilitou o aumento maior do mínimo, uma promessa de campanha do governo eleito de Lula. Se o salário for a R$ 1.320 como negociado e anunciado pelo presidente, a alta total será de 8,9%, com reajuste real em torno de 2,7% acima da inflação prevista.

Exame



Não é não: lei é garantia contra assédio sexual no carnaval

Foto: Tomaz Silva/ Agência Brasil

Carnaval é época de diversão e durante a folia acontece muita paquera. No entanto, o que não é consentido é considerado crime: a Lei 13.718, em vigor desde 2018, criminaliza os atos de importunação sexual e divulgação de cenas de estupro, nudez, sexo e pornografia. A pena para as duas condutas é prisão de 1 a 5 anos. A importunação sexual foi definida em termos legais como a prática de ato libidinoso contra alguém sem a sua anuência “com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro”.

Atos considerados por muitos como parte da festa como passar a mão no corpo de alguém ou roubar um beijo hoje são tipificados como crime de importunação sexual. Beijo à força ou qualquer outro ato consumado mediante violência ou grave ameaça, impedindo a vítima de se defender, de acordo com a mesma lei, configura crime de estupro. Beijo, portanto, só consentido.

A psiquiatra Danielle Admoni, especialista pela Associação Brasileira de Psiquiatria, explica porque, apesar da lei, é tão difícil o entendimento de que “não é não”, principalmente pelos homens.

“Muitas vezes o ‘não’ é entendido como: ‘ela quer, mas quer dar uma de difícil’, ‘ela quer, mas está com vergonha’, e isso é terrível porque essa pessoa está falando não, e não é não. Mesmo que ela fale de forma educada, ou sorrindo, não é não. Mas a pessoa que está do outro lado não tem esse entendimento por essa questão sociocultural, de que ele está acima.”

A pedagoga Claudia Petry, especialista em Sexologia Clínica e em Educação para a Sexualidade pela Universidade Federal de Santa Catarina, concorda que, mesmo com a lei, a questão é cultural, mas principalmente de não saber lidar com as frustrações.

“Nossa sociedade, ao longo da nossa história, foi muito permissiva para as questões do homem sobre a mulher. Assim, formamos no passado, e também no presente, uma sociedade em que o homem pensa ter o poder – e posse – e, que pode ter tudo o que quer, não aprendendo a lidar com quaisquer frustrações e principalmente, com os direitos da mulher ou de qualquer outra pessoa. Ouvir um ‘não’ – e aceitá-lo – é respeitar o livre arbítrio do outro e tirar do abusador o ‘poder’ de fazer o que quer”.

Já a psicóloga Monica Machado, especialista em Psicanálise e Saúde Mental pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein, alerta que, em caso de violências, abuso ou importunação, é preciso procurar ajuda psicológica.

“Não deixe de falar com pessoas próximas e procure ajuda profissional. Muitas mulheres se sentem envergonhadas e preferem se calar. No entanto, essa ferida pode gerar um trauma e transtornos psicológicos. Guardar para si é alimentar a continuidade da situação e não pensar que alguém próximo também pode ser vítima algum dia”, reforça.

Medidas de prevenção

Mesmo com a tipificação de crime e ações governamentais para acolhimento às vítimas, algumas dicas de especialistas podem ajudar a se proteger no carnaval:

Cuidado com os golpes da bebida: não aceite bebidas de estranhos e não deixe seu copo sozinho na mesa. Essas medidas impedem que os abusadores coloquem qualquer tipo de substância que possa deixar a vítima desorientada e assim facilitar o abuso.

Apito: tenha em mãos um apito e uma caneta marca texto preta, para riscar um “X” (símbolo de socorro) na palma da mão e deixar visível, caso precise. “Estas técnicas já ajudaram muitas mulheres a se livrar de situações de risco”, ressalta a psicóloga Monica Machado.

Mantenha contato com seu grupo de amigos: antes de sair, crie um grupo com os amigos que estarão com você. Caso se perca deles ou precise de ajuda, contate-os pelo grupo. Vale ainda marcar um ponto de referência, de preferência, que seja movimentado. “Evite ficar sozinha. Mesmo em meio à multidão, você será um alvo fácil, principalmente para homens sob efeito de álcool/drogas. Ao se sentir perseguida ou em situação vulnerável, busque um policial próximo ou entre em um estabelecimento”, aconselha a sexóloga Claudia Petry.

Cuidado com o celular e pertences: além de cuidar de sua integridade física, cuide também de seus pertences. Leve o mínimo possível para a folia. Guarde seu celular em uma ‘doleira’, por baixo da roupa, assim como a cópia da sua identidade e o dinheiro. Evite pagar por PIX e delete todos os aplicativos de banco. Além da violência sexual, os abusadores podem roubar a vítima também.

Atenção no transporte público: na volta para casa, seja de metrô ou ônibus, procure sentar perto do motorista ou de outras pessoas, principalmente se for tarde da noite. Evite ficar isolada e dormir no banco. Se estiver de carro, certifique-se de que não há ninguém próximo ao ir embora. Também evite estacionar em ruas desertas.

Como denunciar

Se presenciar ou for vítima de importunação sexual, as denúncias podem ser feitas para o Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher ou procurando diretamente a Guarda Municipal da sua cidade ou a Polícia Militar, ligando 190.

Tribuna do Norte com informações da Agência Brasil.

Especialista em comunicação dá dicas de como chegar em alguém no bloquinho

Foto: cedida

Acredite: a conversa aleatória pode ser excelente pra começar uma paquera!

Quem disse que namoro de carnaval não sobe a serra? Estão aí muitos nascidos em novembro que não me deixam mentir, mas não é com xaveco mequetrefe que isso acontece!

Depois de dois anos de pandemia, o Carnaval é esperado para extravasar: dançar, curtir e, para quem deseja, beijar na boca. Mas será que é difícil chegar em alguém no Carnaval e flertar no bloquinho? Vale alertar que essa história de segurar uma pessoa pelo braço e dizer que não solta até ganhar um beijo é, além de ridícula, um crime! Respeito é muito sexy!

A professora de comunicação e oratória, Sheylli Caleffi compilou algumas falas para quem acha esse momento constrangedor e vive dizendo que “não sabe chegar em alguém” ou principalmente, para quem acredita que é difícil diferenciar o xaveco de assédio. Com mais de 30k seguidores no Instagram, ela fez uma enquete esta semana sobre como chegar em alguém e somou à sua experiência, listando essas dicas:

1- Começar com conversas amenas pra ver se a pessoa quer papo com você:

Oi, tudo bem? Quer conversar um pouco?
Oi, eu sou a Sheylli, qual é seu nome?

2- Puxar uma conversa aleatória:

Você viu o bloco tal?
Nossa, quanta fantasia criativa, você gostou de alguma?

3-Perguntar algo despretensioso:

Onde fica a rua tal? Será que lá vai ser legal?
Você sabe que hora sai o bloquinho?
Tem algum lugar bacana para almoçar por aqui?

4-Observar algo na pessoa e perguntar sobre:

Que tatoo legal, onde fez?
Amei esse brinco, você que fez?

5-Se a energia for de respeito, você pode ser mais direta (sem encostar na pessoa, peloamor)

Oi, te achei super interessante e pensei em te beijar, o que você acha?

6- Observe se tem sorriso e olho no olho e verbalize que está curtindo:

Estou adorando esse nosso papo
Que conversa ótima!
Que legal conversar com você

E quando a resposta não é a esperada?

Você usou uma dessas possibilidades e a pessoa disse não ou simplesmente te ignorou. O que fazer? Nada! Vida que segue. Sheylli finaliza dizendo que não há nada a fazer depois de receber sinais de que a pessoa não está interessada. “É sobre receber um não e respeitá-lo”, explica.

Sheylli Caleffi