Ilha frequentada por Bruna Marquezine está à venda em Angra dos Reis por R$ 74 milhões; veja fotos

Foto: Mahnai

Um paraíso com 25 mil metros quadrados frequentado por famosos, a sete quilômetros da costa de Angra dos Reis, na Costa Verde fluminense, está à venda. Conhecido como Ilha do Japão, o local conta com Mata Atlântica preservada e, no topo do morro, uma mansão de 750 metros quadrados, com cinco quartos – três deles em bangalôs. Há ainda uma piscina com a área de estar coberta. Tudo isso por R$ 74 milhões.

O local está à venda pela Muller Imóveis RJ, especializada em casas de luxo. Recebe hóspedes por períodos de pelo menos uma semana, atraindo especialmente famosos. No site Mahnai, a diária para se hospedar na ilha passa de R$ 16 mil. Agora, poderá ser adquirida por quem estiver disposto a desembolsar o valor pedido pelos proprietários – algo inacessível até mesmo para quem levar a Mega-Sena acumulada esta semana, que irá pagar cerca de R$ 54 milhões.

Foto: Mahnai

A Ilha do Japão oferece acomodações para até dez pessoas, que precisam chegar até lá de helicóptero – há um heliponto –, barco ou lancha.

Foto: Mahnai

Toda a energia é fornecida por painéis solares, capazes de abastecer as duas suítes e os três bangalôs com cama king size, o sistema de som e os cinco aparelhos de ar-condicionado. Entre aqueles que já se hospedaram ali, estão as atrizes Bruna Marquezine e Giovanna Ewbank. A jacuzzi tem capacidade para dez pessoas.

Estadão

Michelle Bolsonaro toma posse no PL Mulher: “Vocês são joia preciosa”

Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro tomou posse, nesta terça-feira (21/3), como presidente do PL Mulher. O evento organizado pelo diretório do Partido Liberal reuniu deputadas e senadoras da sigla, em Brasília. Michelle estava em viagem aos Estados Unidos, onde encontrou com o marido Jair Bolsonaro (PL), que está no exterior desde antes do fim de seu mandato.

A ocasião foi marcada pela tomada de posse da ex-primeira-dama em um projeto, que segundo a legenda, pretende “dar visibilidade às mulheres que comandam ações sociais relevantes em cada um dos estados do Brasil”.

Durante o discurso, Michelle desceu do palco e conversou com a pastora Adelai Quefar. Ela citou uma passagem bíblica enquanto abraçava a religiosa: “Em provérbios 31:10 diz que mulher virtuosa é mais preciosa do que pedras preciosas. Hoje, a única joia aqui presente são vocês, mulheres”, disse Michelle, que na sequência elogiou diretamente a pastora. Você me inspira, você é uma joia preciosa”, afirmou.

A citação das joias, no entanto, ocorre em meio às investigações por um suposto presente para a primeira-dama avaliado em R$ 16,5 milhões e apreendido pela Receita Federal. Em 2021, o governo Bolsonaro tentou trazer ao Brasil, ilegalmente, diversas joias, que seriam presentes do governo da Arábia Saudita para a então primeira-dama, que visitou o país árabe em outubro daquele ano.

O evento também é visto como “lançamento” de Michelle ao cenário político com apoio do PL. O objetivo, segundo aliados, é que ela se torne, assim como seu marido, uma “força política” para ajudar no crescimento do partido.

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, discursou e ressaltou o grande números de mulheres eleitas pelo partido. Também discursaram no evento os deputados Soraya Santos, Altineu Côrtes, o governador de Santa Catarina Jorginho Mello e o senador Magno Malta. Ainda estiveram presentes no evento os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG), Bia Kicis (PL- DF) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

Em fala, Michelle Bolsonaro exaltou as mulheres na política e o direito ao voto, garantido em 1932: “O PL é o partido que, com sua diversidade, estimula as mulheres a alçar grandes voos”. Ela ainda citou que viajará o Brasil “para saber as necessidades de cada município de cada comunidade”.

A ex-primeira-dama também disse que vai “percorrer o Brasil” para saber as necessidades de municípios. “Irei percorrer todo o Brasil para saber às necessidades de cada município é cada comunidade” prometeu.

O ex-presidente participou do evento por videoconferência e se emocionou, afirmando que gostaria de estar no Brasil ao lado da esposa e da família. Bolsonaro, que faz 68 anos nesta terça, foi aplaudido e ganhou um “parabéns a você”, puxado por Michelle.

No PL Mulher, o papel de Michelle será atrair o público feminino, mirando o desempenho do partido nas eleições de 2024. O presidente do partido Valdemar Costa Neto pretende triplicar o número de prefeitos, saltando de 343 para pelo menos mil.

O projeto lançado nesta terça por Michelle também pretende “reunir histórias de desafios e superação por todo o país, mostrando o trabalho de mulheres que atuam para melhorar a vida de outras pessoas”. Segundo o partido, será criada uma rede de mulheres “que fazem acontecer, são corajosas, ocupam seus espaços e que, se quiserem, ocupem também espaços dentro da vida partidária”.

Metrópoles

Pesquisa: 86% de trabalhadoras negras relatam casos de racismo

Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

Nesta terça-feira (21), quando se comemora o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial, pesquisa feita pela consultoria Trilhas de Impacto aponta que 86% das mulheres negras já sofreram casos de racismo nas empresas em que trabalham.

A pesquisa inédita Mulheres negras no mercado de trabalho, realizada por meio da rede social Linkedin, contou com a participação de 155 mulheres na faixa etária de 19 e 55 anos, sendo a média prevalente entre 30 e 45 anos. Do total das participantes, 50,3% possuem nível superior e pós-graduação ou especialização; 13,5% mestrado e doutorado; e 24,5%, ensino superior completo. Suas áreas de trabalho são educação, recursos humanos, tecnologia da informação (TI) e análise de sistemas, telemarketing, relações-públicas, administração e comércio. A coleta de dados foi efetuada em 2021 e 2022.

À Agência Brasil, a diretora-presidente da consultoria, Juliana Kaizer, destaca que todas entrevistadas têm formação acadêmica. “Isso, para mim, é um dado muito relevante, porque todas as mulheres entrevistadas têm curso superior completo e estão formalmente empregadas. Chamou muito minha atenção que o fato de as pessoas terem nível superior ou pós-graduação não impede que elas sofram racismo. É assustador”, manifestou Juliana.

A pesquisadora também é uma mulher negra, professora do MBA em responsabilidade social e sustentabilidade do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do curso de diversidade da Escola de Negócios (IAG) da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). É ainda aluna de pós-graduação da Fundação Getulio Vargas e conselheira da Associação Brasileira de Recursos Humanos seção Rio de Janeiro (ABRH-RJ).

Mito

Na avaliação de Juliana, a pesquisa faz cair o mito da democracia racial que indica que, se a pessoa tiver um bom nível de educação, não vai sofrer racismo. O objetivo foi conhecer a realidade das mulheres pretas e pardas no mercado de trabalho.

Durante a análise dos dados, Juliana percebeu que alguns aspectos se repetiam nos relatos e decidiu dividi-los em categorias para melhor compreensão dos resultados qualitativos. Cabelo, por exemplo, foi um desses aspectos. Mais de 70% das mulheres relataram que, durante a jornada profissional, precisavam explicar porque o cabelo estava alisado, era black, ou a razão de terem colocado lace nos cabelos (prótese feita fio a fio em uma tela de microtule). “Acho que esse é um dado importante para a gente considerar.”

Outro dado que chamou a atenção foi que 68% das profissionais disseram ter sido confundidas, em algum momento, com a faxineira ou moça da limpeza da empresa. “Eu estou falando de mulheres com ensino superior completo e pós-graduação”, ressaltou. Uma coordenadora de área mencionou que, todo dia, o líder do setor pedia para ela deixar arrumado o espaço pessoal e dos demais colegas. “Ela não conseguia entender por que lhe era pedido aquilo. Os colegas iam embora e ela ficava limpando a sala. Até que se deu conta de que estava sendo vítima de racismo. Mas demorou, porque ficou mais de um ano nessa situação”.

Para Juliana, a situação é muito crítica. “É um negócio assustador”. A pesquisa revela que mais de 50% das consultadas disseram que a cor da pele e o lugar onde moravam foi perguntado durante as entrevistas online no recrutamento. “Elas perceberam que, durante as entrevistas, no processo seletivo, tudo ia muito bem no formato online, com análise do currículo, mas que, no momento da entrevista ao vivo, com a câmera aberta, os recrutadores, em geral mulheres brancas, voltavam atrás. “Esse foi também um aspecto que as profissionais negras falaram muito”.

Chamou a atenção também o fato de apesar de mais de 70% das respondentes terem pós-graduação, isso não faz com que elas subam na empresa. “Muitas estão há dez anos no cargo, não veem nenhuma pessoa parecida com elas em cargo de liderança, enfim, não se sentem estimuladas”.

Distanciamento

Como pesquisadora negra, Juliana disse ter sido difícil sair um pouco dela mesma para focar na pesquisa de forma distanciada. “Porque estou falando de mim também. São barreiras pelas quais eu também passo. Se eu falo três idiomas, se moro fora do Brasil, não adianta. A cor da minha pele chega antes. E foi isso que a pesquisa mostrou. Muitas mulheres falam inglês, algumas têm mestrado e doutorado e são tratadas de uma forma aviltante. E, se tem racismo, é porque tem racistas”.

Mulheres que estão em cargos de coordenação e gerência afirmaram que quando descobriam que um colega branco desempenhava a mesma função mas tinha salário maior, e elas pleiteavam aumento, as empresas criavam um cargo para justificar que a outra pessoa, na mesma posição, ganhava mais. Todas, sem exceção, falaram de exaustão no trabalho, tendo que dar provas de competência o tempo todo e, ao mesmo tempo, não ganhar o suficiente para sobreviver.

Outro dado importante é que as mulheres negras não crescem na carreira profissional no Brasil. “Elas podem até crescer em cargos, mas não crescem em dinheiro”. Juliana destacou que 52% dos estudantes de universidades federais são negros e questionou por que essa prática não se repete nas empresas, com pessoas pretas em cargos de liderança, ganhando um bom dinheiro. De acordo com estudo do Instituto Ethos de 2020, mulheres negras representam 9,3% dos quadros das 500 maiores companhias do Brasil, mas estão presentes apenas em 0,4% dos altos cargos.

Ela espera que as empresas fiquem constrangidas diante do resultado da pesquisa e que isso possa levar a uma mudança de comportamento. “A gente tem um problema para resolver enquanto nação”. Na pesquisa, das 155 entrevistadas, pelo menos 40 mulheres falaram das mesmas empresas e o nome de 16 dessas companhias se repetiu nas citações.

Agência Brasil

Rio Grande do Norte soma 292 ataques em uma semana

Foto: Reprodução

O Rio Grande do Norte soma, nesta terça-feira (21), pelo menos 292 ataques consumados por organização criminosa a bens públicos e privados. O número registrado até ontem já era o maior da história do Rio Grande do Norte.

Na terça-feira (14), primeiro dia de ataques, foram registrados 105 ações criminosas, com outras 68 realizadas na quarta-feira e mais 57 na quinta-feira, já com a atuação da Força Nacional no Rio Grande do Norte. Houve o aumento no efetivo nas ruas, mas os casos continuaram.

Na sexta-feira, foram 29 ataques em Natal e no interior potiguar, enquanto o sábado teve 18 registros e o domingo, sete ataques. No domingo, o ministro Flávio Dino chegou ao Rio Grande do Norte e, na segunda-feira, anunciou investimentos na área de segurança no estado. No dia do pronunciamento do ministro, mais oito ataques foram confirmados no Rio Grande do Norte.

Até o momento, as forças de segurança que atuam no estado e nos estados vizinhos já prenderam 144 pessoas, com 41 armas apreendidas e 139 artefatos explosivos encontrados em posse dos criminosos. Dois líderes de facção criminosa, de acordo com a Polícia Civil, foram mortos em confrontos.

Tribuna do Norte