Hospital improvisa tela com lençol e exibe filme para pacientes na UTI

Foto: Pixabay

Um hospital recentemente exibiu o filme O Pior Vizinho do Mundo, que tem o ator Tom Hanks no papel principal, para dois pacientes na UTI cardiológica.

A história foi compartilhada pela Debora Tavares, responsável pelo gerenciamento de voluntariado no hospital, em um post no seu LinkedIn. Segundo ela, o desafio surgiu quando não havia uma parede disponível para projetar o filme.

Mas a equipe de Debora não se deixou abater e encontrou uma solução criativa! Utilizando um lençol estendido, eles improvisaram uma tela e projetaram o filme nela.

Com a sessão agendada, os equipamentos foram prontamente ligados, e os pacientes – ambos aguardam o transplante de coração há três meses – tiveram a oportunidade de assistir ao filme que eles próprios solicitaram.

Debora ressaltou que, mesmo diante das dificuldades, é fundamental encontrar maneiras de tornar a vida dos pacientes hospitalizados especial. Ela destacou que, em todas as circunstâncias, existe uma possibilidade ou um caminho para proporcionar momentos de alegria e bem-estar, sempre com a segurança e proteção dos pacientes em mente. Para Debora, desistir nunca é uma opção quando se trata de cuidar das pessoas que precisam de apoio e conforto durante sua internação.

A publicação de Debora já acumula mais de 12 mil curtidas e centenas de comentários parabenizando a iniciativa.

“Vocês resgataram a esses pacientes a vontade de viver e a força para esses familiares de não desistir. Parabéns estou extremamente emocionado”, elogiou um seguidor.

“Gostei muito da iniciativa Débora. Parabéns pela ideia e para todos os envolvidos! Trazer um pouco da sensação de normalidade àqueles que passam tanto tempo hospitalizado, creio eu, renova a esperança de dias melhores e motiva os pacientes para quererem ter a sua vida de volta à normalidade”, comentou outra pessoa.

Leia a publicação na íntegra: https://www.linkedin.com/posts/debora-a-tavares_voluntariado-humanizaaexaeto-activity-7083170876015226880-mCWC?utm_source=share&utm_medium=member_desktop

Razões para Acreditar

Pesquisa mostra que 78,5% das famílias brasileiras estão endividadas

Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

O percentual de famílias que relataram ter dívidas a vencer avançou 0,2 ponto percentual (pp) em junho, atingindo 78,5% das famílias no país. As que se consideram muito endividadas são 18,5% desse total. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que divulgou os números nesta terça-feira (11), este é o maior volume da série histórica, iniciada em janeiro de 2010. Os dados fazem parte da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), apurada mensalmente pela CNC.

De acordo com a CNC, o aumento do número de endividados interrompeu uma sequência de quatro meses de estabilidade do indicador.

Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a economia brasileira passa por um cenário de endividamento e inadimplência crescente, e isso atinge a capacidade de consumo das famílias. “O equilíbrio entre os objetivos de estabilidade de preços e o crescimento econômico é um desafio a ser perseguido e que será determinante para a retomada do desenvolvimento do País”, aponta texto divulgado pela CNC sobre o resultado de junho.

Renda

A pesquisa mostrou que, mesmo com o aumento do endividamento em junho, um mês antes do que a CNC estimava, a parcela média da renda comprometida com dívidas registrou o menor percentual desde setembro de 2020, ao atingir 29,6%.

Segundo a economista Izis Ferreira, responsável pela pesquisa, isso pode ser explicado pelo comportamento da renda de parte dos consumidores. “Isso é resultado da melhora da renda dos consumidores que recebem até 10 salários mínimos, que ocorre por conta da dinâmica favorável da inflação em desaceleração desde o fim do ano passado”, observou.

Inadimplência

O volume da inadimplência seguiu o movimento de avanço do endividamento em junho. O total de famílias com dívidas atrasadas chegou a 29,2%, o que significa alta de 0,1 pp. Do total de consumidores com dívidas atrasadas, 4 em cada 10 entraram em junho sem condições de pagar os compromissos de meses anteriores, maior proporção desde agosto de 2021.

Izis Ferreira disse, porém, que a evolução positiva do mercado de trabalho e o alívio da inflação, que resultaram na melhora da renda disponível, não foram suficientes para retirar da inadimplência os consumidores com dívidas atrasadas há mais tempo.

“A proporção de consumidores com dívidas atrasadas voltou a crescer após seis meses de queda, assim como o contingente dos que afirmam que não terão condições de quitar dívidas atrasadas de meses anteriores”, afirmou a economista. Para ela, os juros elevados continuam dificultando a melhora desse quadro.

Também cresceu o número de consumidores com atrasos há mais de 90 dias, que, em junho, atingiu 46% do total de inadimplentes. De acordo com Izis, isso quer dizer que a cada 100 consumidores com dívidas atrasadas, 46 estão com atrasos há mais de três meses. “E a proporção vem crescendo.”

Regiões

As regiões Sul e a Sudeste foram as que tiveram maior número de famílias endividadas. A população de Minas Gerais é a mais endividada entre os estados. São 94,9% do total. Na sequência, ficaram o Paraná, com 94,7%; e o Rio Grande do Sul, com 93,9%. Mato Grosso do Sul teve o menor índice de endividamento do país (59,1%), seguido por Pará (62%) e Piauí (65%).

Faixas de renda

Em todas as faixas de renda pesquisadas, o volume de endividados aumentou no semestre, o que indica “tendência de alta na segunda metade do ano”. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o maior crescimento na proporção de endividados ficou com os consumidores com renda mensal de 5 a 10 salários (2,1 pontos percentuais).

“Com a absorção de pessoas com menor nível de escolaridade pelo mercado de trabalho e programas de transferência de renda mais robustos, um avanço mais expressivo entre as famílias de renda baixa vem sendo contido”, completou a economista no texto da CNC.

Agência Brasil

Deputado bolsonarista a Flávio Dino: “Vem tomar minha arma se é homem”

Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados

O deputado federal Gilvan da Federal (PL-ES) afirmou que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, “não representa os policiais federais”. O parlamentar ainda desafiou o ministro durante o ato armamentista que ocorreu em Brasília, no domingo (9/7).

“Vem tomar minha arma se você é homem. Vem tomar a minha arma. Somos poucos deputados federais, pouco mais de 100, em oposição a este desgoverno, mas é muito melhor perder uma batalha de forma honesta, de cabeça erguida, do que ganhar por conta de emenda parlamentar, de cargo comissionado, compraram um monte de deputado federal do teu estado”, disparou o deputado.

Gilvan também criticou a visita de Flávio Dino ao Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, em março deste ano. O ministro foi à comunidade a convite da ONG Redes da Maré, para participar do lançamento da 7ª edição do Boletim Direito à Segurança Pública na Maré. No entanto, o parlamentar afirmou que só há duas maneiras de entrar no local: “trocando tiros ou com autorização do Comando Vermelho”. O vídeo da declaração foi postado pelo próprio deputado, no Instagram.

Evento armamentista

A marcha pró-arma, que teve como lema “não é sobre armas é sobre liberdade”, contou com diversos parlamentares bolsonaristas, entre eles Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que afirmou, em discurso, que “professores doutrinadores são piores do que traficantes de drogas”. A fala gerou diversas reações no Congresso Nacional, como o acionamento da Procuradoria-Geral da República pela deputada Sâmia Bomfim (PSol-SP) e do Conselho de Ética da Câmara, pelo deputado Guilherme Boulos (PSol-SP). A fala também será investigada pela Polícia Federal.

Correio Braziliense