Creed anuncia oficialmente seu retorno após uma década

Foto: divulgação

O Creed está oficialmente de volta! A banda publicou nesta quarta-feira (19) um vídeo em suas redes sociais no qual revela a sua “Summer Of ’99”, uma celebração imersiva do rock ‘n’ roll no mar.

As primeiras apresentações públicas ao vivo da banda em mais de uma década ocorrerão em um cruzeiro que navegará de 18 a 22 de abril de 2024 de Miami, Flórida, para Nassau, nas Bahamas, levando a bordo outros grupos, como 3 Doors Down, Buckcherry, Tonic, Vertical Horizon, Fuel e Dishwalla.

Provocado na semana passada com uma série de teasers virais de “Summer Of ’99”, o retorno do Creed mexeu fortemente com sua base de fãs ao redor do mundo, já que a banda é uma das mais importantes da virada do milênio.

Desde outubro do ano passado, quando o guitarrista Mark Tremonti disse numa entrevista que uma reunião da banda poderia acontecer a qualquer momento, os fãs não pararam de especular esse tão aguardado retorno.

Oficialmente o Creed não tinha acabado, o grupo esteve fora de atividade desde 2013, quando seus integrantes se desentenderam na produção do que seria seu quinto álbum de estúdio e resolveram dar um tempo. Por falar nesse quinto disco, o material que eles gravaram na época poderá ser lançado em breve. Agora é esperar pela chegada da primeira música nova da banda em mais de uma década!

Radio Rock

Escola impede que aluna jogue futebol com meninos e ela será indenizada

Foto: Wallpaper Flare

Uma aluna foi indenizada no valor de R$ 10 mil após ser impedida de fazer a inscrição no campeonato de futsal de uma escola em Belo Horizonte. A determinação foi do juiz Rodrigo Ribeiro Lorenzon da Vara Regional do Barreiro.

De acordo com informações do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a estudante já participava de jogos na companhia de meninos nas aulas de educação física no próprio colégio e também na escolinha de futebol e havia sido impedida de formalizar a inscrição no campeonato, pois o torneio não permitia a participação de meninas.

Na justiça, a mãe da menina conta que tentou sensibilizar a coordenação do colégio, sob o argumento de que a participação da filha no campeonato poderia ser uma forma de minimizar as desigualdades de gênero na instituição de ensino. A mãe ainda afirmou que a menina foi vítima de preconceito e discriminação e que havia sido impedida de fazer a inscrição apenas por ser mulher.

O colégio, contestando a decisão, argumentou que é tradição, tanto no futebol profissional quanto no amador, a disputa separada por gêneros, o que não caracteriza qualquer ilícito, preconceito ou discriminação.

A instituição ainda apresentou um pedido de indenização por danos morais, pois a mãe da aluna, segundo a escola, teria apresentado uma “versão distorcida, falaciosa e difamatória de um fato inverídico que maculou o nome da escola nos jornais de repercussão nacional e internacional”.

Segundo o magistrado responsável pelo caso, após a publicidade dos fatos, outras duas meninas pediram para participar do torneio. “Não parece que o baixo interesse das meninas pelo futebol seja decorrente da própria natureza feminina, mas sim porque as meninas não são incentivadas a praticar o esporte, ainda hoje, no século 21, divulgado por parte da população como coisa de homem”, disse o juiz.

Sobre o pedido de indenização feito pelo colégio, o magistrado afirmou que nenhuma das reportagens veiculadas na imprensa chama o colégio de “machista” ou “preconceituoso”. Ele ainda ressaltou que não há imputação de condutas discriminatórias à instituição de ensino, mas que nessa questão pontual, existiu um tratamento diferente na participação de meninas e meninos no torneio de futebol.

Correio Braziliense

Doméstica diz que patrões colocaram câmera na cozinha para vigiar se ela pegava comida da geladeira: ‘Não comia nada, não me davam nada’

Foto: Pixabay

Em Salvador (BA), a empregada doméstica Andréa Batista dos Santos decidiu entrar na Justiça contra os ex-patrões para cobrar direitos trabalhistas. Para isso, ela entrou em contato com a assessoria jurídica do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Domésticas da Bahia (Sindoméstico-BA).

“Eu chegava às 6h e saía entre 19h30 e 20h. Não comia nada, não me davam nada”, relata ela ao advogado do sindicato Wagner Bemfica Araújo.

O Profissão Repórter desta terça-feira (18) mostrou as dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores domésticos 10 anos após a PEC das Domésticas, que garantiu mais direitos trabalhistas à categoria no Brasil. A equipe também mostrou a vida dos trabalhadores brasileiros na Alemanha, ressaltando as diferenças trabalhistas nos dois países.

Segundo a trabalhadora, era comum passar fome durante o expediente. Na opinião do defensor, as atitudes dos empregadores, além de ferirem a questão trabalhista, também atingem a dignidade.

“Você fazer com que a pessoa cozinhe e não possa comer, isso é muito forte e é muito feio. Ela tem que levar e, quando não tem o que levar, passar fome”, diz o advogado.

Andréa relata que os empregadores colocaram uma câmera na cozinha para que ela fosse vigiada.

“Para ver se eu mexia na geladeira, na panela em cima do fogão, para ver se comeu. Tudo que eu faço, faço questão de fazer na cozinha para ela [patroa] ver. Até para mexer na minha bolsa, eu faço na cozinha”, conta.

Questionava sobre o motivo pelo qual continuava no emprego. Ela disse que precisava do dinheiro para pagar um curso.

Em seu celular, ela guarda um áudio que recebeu da antiga patroa pedindo para que ela a espere em casa. Andréa responde dizendo que está com fome e já tinha terminado o serviço.

A equipe do Profissão Repórter acompanhou Andréa até a audiência, mas a outra parte não compareceu. O advogado argumenta que a profissional não recebeu o que era de direito, como aviso prévio, 13º e férias.

Outro lado

Os ex-patrões de Andreia foram procurados, mas não quiseram dar entrevista e se posicionaram por meio de uma mensagem:

“Em atenção ao seu contato, venho informar que as acusações da senhora Andréia não são verdadeiras. A audiência marcada para a ação trabalhista ocorrerá no dia 09/08/2023 quando será provado que as acusações que nos foram feitas são inverídicas e difamatórias”.

G1.Globo