Maitê Proença recorre à Justiça para cobrar R$ 254 mil do governo de São Paulo

Foto: Public Domain Pictures

A atriz Maitê Proença enviou à Justiça de São Paulo uma planilha em que informa ter direito a receber R$ 254 mil do governo estadual. A informação, divulgada pelo colunista do jornal O Globo Ancelmo Gois, dá conta de que a artista solicita valores que deixaram de ser pagos a ela durante meses, referentes a pensões por morte de seus pais, a professora Margot Proença e o procurador de Justiça Carlos Eduardo Gallo.

Filha solteira de funcionários públicos, a artista recebia os repasses regularmente até 2010, quando foram suspensos. Na época, a Folha de S. Paulo noticiou que a quantia seria de cerca de R$ 13 mil mensais. Conforme o jornal, o estado entendeu que a atriz não deveria mais receber pensão, em razão da união estável que mantinha com o empresário Paulo Marinho.

Como prova desse argumento, foi usado um trecho da biografia de Maitê, em que ela diz ter formado “uma família linda” durante mais de uma década em que se relacionou com o ex-companheiro.

A atriz recorreu, alegando que os pais pagaram impostos para que ela recebesse o benefício, e conseguiu reverter a determinação. Em entrevista a O Globo em 2019, ela rebateu críticas relacionadas à questão:

— As pessoas falam demais. Dizem que meu pai era militar, mas ele nunca foi. Aos 20 anos, quando conheci o Paulo, não tinha conhecimento do benefício, e tampouco podia imaginar que meu pai fosse se matar anos depois.

Passaram também a circular rumores de que a artista nunca havia se casado no civil para não perder a pensão deixada pelos pais. Sobre isso, ela respondeu não acreditar em casamento.

— A minha experiência era de que os casamentos acabam em sofrimento, por isso não me casei. Mas isso já tramitou em juízo, é um direito adquirido. Porque aquele funcionário público pagou impostos durante toda a vida para que a pensão acontecesse. Se não concordam com a lei, que é de 1940 e talvez seja anacrônica, devem mudá-la de agora para a frente. Não podem fazer isso com as pessoas — disse, na época.

GZH

Padre é preso suspeito de abusar de criança e adolescente dentro de paróquia

Foto: PxHere

Um padre de 33 anos foi preso suspeito de abusar sexualmente de uma criança e um adolescente, de 11 e 12 anos, em uma paróquia no Rio de Janeiro. A prisão foi realizada por policiais civis da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) nesta segunda-feira, 24.

De acordo com os agentes, as vítimas frequentavam uma paróquia em Jacarepaguá, na Zona Oeste da capital do Rio, onde o suspeito, o padre Ramon Pitilo, exercia o sacerdócio. Ele foi afastado das funções em razão de uma ordem judicial.

O religioso se apresentou na delegacia com um advogado após o mandado de prisão preventiva ser decretado pela Justiça. Segundo a Polícia Civil informou ao Terra, caso seja condenado, ele pode pegar mais de 20 anos de prisão.

Em entrevista à TV Globo, o delegado Luiz Henrique Marques afirmou que os menores foram ouvidos por meio de depoimento especial, que é quando ocorre é a oitiva da vítima, criança ou adolescente, perante a autoridade policial ou judiciária.

“[As vítimas] relatam circunstâncias que resultam em crime de estupro de vulnerável. As crianças foram submetidas a um depoimento especial, que consiste em uma técnica de interrogatório de crianças e adolescentes e no final da investigação foi concluído pela participação do vigário no crime investigado, o que resultou na sua prisão preventiva”, afirmou a autoridade policial.

O Terra tentou contato com a defesa do padre por telefone e por e-mail, mas não obteve nenhum retorno até a última atualização desta matéria. A reportagem também contatou a arquidiocese de São Sebastião, que até o momento não se manifestou pelo ocorrido. O espaço segue aberto para manifestações.

Terra

Mulher é morta por atendente de padaria após reclamar da qualidade do pão nas redes sociais

Foto: Reprodução

A atendente de uma padaria de Betim (MG), Patrícia Ferreira, de 42 anos, foi presa depois de confessar ter matado uma cliente do estabelecimento. O desentendimento entre as duas teve início nas redes sociais, quando Ana Amaral, de 34 anos, fez uma publicação reclamando da qualidade do pão oferecido no local.

O crime aconteceu na noite do último sábado (22), quando a vítima estava em uma confraternização em um bar. Patrícia feriu Ana com uma faca. As perfurações atingiram os braços, um dos punhos, um ombro e o tórax da vítima. Ela foi socorrida pela própria irmã, que a levou para uma Unidade Básica de Saúde de Betim, onde morreu.

Ao ser abordada pela polícia, Patrícia confessou o crime e disse que passou a andar pelo bairro com uma faca na cintura depois do desentendimento entre as duas nas redes sociais.

No dia 12 de julho, Ana Amaral publicou em sua conta no Facebook alguns vídeos mostrando pontos pretos nos pães comprados por ela na padaria. A consumidora alegou que o produto veio com carrapatos e sujeira.

A cliente chegou a gravar o momento em que foi ao estabelecimento reclamar da qualidade do produto e as acusações foram negadas por uma funcionária. O conteúdo foi compartilhado na mesma publicação.

Nos comentários, Patrícia defende que a padaria é sempre dedetizada e que as manchas não seriam carrapatos. “Isso não vai ficar assim”, conclui a atendente.

Briga começou no Facebook / Reprodução

A Polícia Civil informou que o local passou por perícia e que a presa foi encaminhada ao sistema prisional, onde permanece à disposição da justiça.

A CNN não conseguiu contato com os responsáveis pela padaria.

CNN Brasil