Bolsonaro gasta R$ 84 mil em harmonização facial e dentária

Foto: Divulgação/Estado de Minas

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vem, em meio aos escândalos das joias vendidas ilegalmente nos Estados Unidos e ao depoimento do hacker Walter Delgatti, realizando procedimentos estéticos. Nas últimas semanas, ele fez harmonização facial e “mudou o sorriso”.

Na última sexta-feira (18/8), o ex-presidente retornou ao consultório do dentista Rildo Lasmar, em Goiânia. Ele fez procedimentos em 28 dentes, cada um custando em média R$ 3 mil, cerca de R$ 84 mil ao todo.

“Troquei todas as próteses que estavam desgastadas pela ação do tempo para recuperar o sorriso natural. Ele me procurou dia 5 de julho, quando iniciamos o tratamento, e a última consulta foi na sexta-feira passada, 18 de agosto, quando lhe dei alta. (…) Bolsonaro, pelo que percebi, ficou muito feliz com o sorriso, saiu satisfeito do consultório”, afirmou Lasmar.

Recentemente, aliados de Bolsonaro fizeram pedidos para que fossem feitas doações via Pix para que o ex-presidente pagasse as multas de quase R$ 1 milhão com o estado de São Paulo por não usar máscaras em diversos momentos durante a pandemia de COVID-19.

Ao todo, foram arrecadados cerca de R$ 17 milhões entre os apoiadores.

Estado de Minas

Galo da Madrugada divulga tema para Carnaval de 2024 em homenagem a Reginaldo Rossi

Foto: Wikimedia Commons

O mês ainda é agosto, mas, para a organização do Galo da Madrugada, as festas de 2024 já começaram. O maior bloco de Carnaval do mundo divulgou, nesta terça-feira (22), o tema dos festejos do próximo ano: “Reginaldo Rossi no Reinado do Frevo”, em homenagem ao eterno Rei do Brega.

O desfile do próximo ano será o 45° do bloco e acontecerá no dia 10 de fevereiro, a partir das 9h. A homenagem trará grandes momentos da carreira de Reginaldo Rossi, que terá sua vida e obra homenageadas nas alegorias e nos mais de 30 trios elétricos que passarão pelas avenidas da capital, além de novos arranjos das suas músicas com uma mistura do brega com o frevo.

“Reginaldo Rossi teve que enfrentar o preconceito nos Estados do Sul e Sudeste por conta de sua música e sua origem. Mas nós não podíamos deixar de reconhecer a grandeza desse artista, e estamos muito honrados por poder fazer essa homenagem a ele e ao Brega no próximo carnaval”, revelou o presidente do Galo da Madrugada, Rômulo Menezes.

No evento de divulgação do tema, que ocorreu na sede do Galo da Madrugada, na Rua da Concórdia, em São José, área central do Recife, estava presente o filho de Reginaldo Rossi, Roberto Rossi. Ele revelou, emocionado, que se sente honrado com a homenagem do Galo da Madrugada ao seu pai.

“Meu pai vivia viajando, mas ele sempre fez questão de voltar para o Recife porque aqui era a terra dele. Fico muito feliz e emocionado com a homenagem e tenho certeza que papai está muito feliz aonde quer que esteja. Tenho certeza que será o maior desfile da história do Galo”, afirmou.

Homenagem à vida e obra do Rei do Brega

Se o Brega é tão difundido hoje em dia e toca em praticamente todas as mesas de bar Recife afora, o motivo disso é, sem dúvida alguma, Reginaldo Rossi. O cantor dedicou sua vida à música, seja pela conhecida “dor de cotovelo” de “Garçon”, ou na melancolia disfarçada empregada em “A Raposa e as Uvas” ou em “Tô doidão”, alguns dos seus maiores sucessos.

Assim, o objetivo do Galo é trazer todas as versões de Reginaldo Rossi, com alegorias que trarão algumas de suas músicas, além de fatos da sua história e grandes momentos da sua trajetória.

“Reginaldo Rossi amava o Nodeste e por isso trouxemos esse tema. Fico muito feliz que Roberto (Rossi) tenha topado essa ideia é esteja junto de nós, porque o próximo desfile, assim como todos os outros do Galo, promete ser incrível”, finalizou Rômulo Menezes.

Folha de Pernambuco

Idosa morre após ser empurrada por homem enquanto caminhava no Rio de Janeiro

Foto: Flickr

Uma idosa morreu neste domingo, 20, após ser empurrada por um homem no último dia 27 de julho, na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro. Marília Carvalho, de 81 anos, estava internada em estado grave após quebrar o fêmur e a bacia, mas não resistiu. O caso é investigado pela Polícia Civil. As informações são do jornal Extra. 

Em entrevista ao telejornal ‘Bom Dia Rio’, afiliado à Rede Globo na região, a família da idosa relatou que não conhece o homem que empurrou a vítima e até agora não entendeu a atitude dele. O caso ocorreu na Rua Conde de Bonfim, quando ela retornava para casa.

“O que aconteceu foi um assassinato. Ele pode ser maluco, pode ser o que for, mas redundou em morte da minha irmã. Está capitulado no código penal, artigo 129, parágrafo terceiro, lesão corporal seguida de morte. Agora, o que mais estranhou é que a família dele, que já tem uma pessoa doente, que já vive em sofrimento, não parou para dar um tipo de atendimento, até para pedir desculpa. O irmão seguiu com ele, normalmente andando, e ela ficou sendo atendida pelos camelôs da rua até me chamarem na minha casa”, disse o irmão de Marília, Celso de Carvalho, em entrevista ao telejornal.

Imagens de câmeras de segurança mostram o homem, que usa tênis, bermudas escuras e camiseta vermelha surpreendendo a vítima, que caminhava pela via, e a empurrando na calçada.

O caso é investigado pela 19ª DP (Tijuca). Segundo a Polícia Civil informou à TV Globo, o homem já foi identificado e os policiais seguem com diligências para esclarecer o fato e para que as medidas cabíveis sejam tomadas. De acordo com o ‘Bom Dia Rio’, ainda é apurado se o suspeito tem algum transtorno mental.

Terra

Advogado de Michelle deixa caso das joias após divergências com defesa de Bolsonaro

Foto: Wikimedia Commons

O advogado de Michelle Bolsonaro, Daniel Bialski, deixou, nesta terça-feira (22), a defesa da ex-primeira-dama no caso das joias sauditas. Ele alega “motivos de foro íntimo”.

Segundo o blog apurou, o motivo oficial para a saída de Bialski do caso foi a escolha da cliente em não gastar mais dinheiro com um novo advogado, mantendo os já contratados.

Nos bastidores, no entanto, divergências com advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro, que defendem uma estratégia diferente para a defesa do ex-chefe do Executivo e de Michelle, foram o motivo para a saída de Bialski.

Em nota enviada ao blog, o advogado afirma que deixou a defesa da ex-primeira-dama no caso das joias sauditas “em comum acordo com os interesses” de Michelle Bolsonaro.

“Deixarei de patrocinar a defesa [de Michelle Bolsonaro] no Inquérito nº 4.874/DF (Pet.11645), justamente porque os advogados que atualmente representam o ex-Presidente Jair Bolsonaro poderão e a representarão habilmente, daqui por diante neste caso”, diz o comunicado.

Mais cedo nesta terça (21), o blog adiantou que as defesas de Bolsonaro e de Michelle não estavam na mesma página sobre como organizar a defesa de ambos no caso das joias recebidas como presente em viagens ao exterior.

Nos bastidores, a defesa do ex-presidente tem defendido que a defesa dos dois seja unificada. A da primeira dama era contra.

A ideia da defesa de Michelle era repetir a estratégia usada no caso dos cheques que somavam R$ 89 mil depositados na conta de Michelle Bolsonaro por Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente.

Na época, Bolsonaro praticamente isentou Michelle de qualquer responsabilidade, ao justificar as transferências dizendo que havia emprestado o dinheiro a Queiroz e que os depósitos para Michelle correspondiam à devolução do montante. O ex-presidente negou haver irregularidades no caso.

Os advogados contrários a unificação avaliam que não há outra saída para proteger Michelle a não ser Bolsonaro assumir que foi ele quem deu a ordem para a venda das joias recebidas de presente —assim como assumiu no caso dos cheques.

Qualquer outro caminho, entendem, seria um “tiro no pé” no campo judicial e político.

Diferente de Bolsonaro, Michelle está elegível e pode sofrer prejuízo político eleitoral caso seja condenada no caso das joias, por exemplo. Por isso, auxiliares defendem que ela se descole da defesa de Bolsonaro, embora o grupo mais próximo da defesa do ex-presidente deseje unificar a defesa.

Unificar as defesas, para esse grupo de advogados, seria expor Michelle e deixá-la sem a blindagem necessária para a possível investida política da ex-primeira-dama.

A defesa de Bolsonaro, por sua vez, defendia unificar a defesa por entender que é possível alegar que a dinâmica das joias não atingiu a ex-primeira dama, ao mesmo tempo em que se mantém a versão de que Bolsonaro recebeu os presentes e estaria amparado uma portaria de 2017, que ele próprio revogou.

G1.Globo