Antony nega agressões e alega ataque por parte de Gabi Cavallin: ‘Veio para cima de mim’

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Antony voltou a negar as acusações de agressão feitas pela DJ Gabi Cavallin. Ele disse que Gabi o atacou, quebrou pratos e copos, e até lançou objetos afiados em sua direção. Segundo o jogador, durante entrevista ao programa “Fofocalizando”, do SBT, que irá ao ar nesta sexta-feira (8/9), afirmou ele foi vítima de agressões por parte de sua ex-namorada. Além da influenciadora, outras duas mulheres acusaram o atacante de violência.

– Nenhum momento eu encostei nela, a história é essa: saí do treino de manhã e depois do treino, fui até o hotel onde ela estava, a gente almoçou junto, normal, conversamos, tudo tranquilo. E uma coisa que incomodava e irritava ela era quando eu dizia que precisava ir, pois tenho meus compromissos também e foi aí que houve a discussão. Eu estava sentado na cama, ela encostou no meu rosto, ela quebrou prato, copo. Jogou no chão, mas também jogou na minha direção, ela veio para cima de mim. Nesse momento, eu segurei ela. Em nenhum momento (machucou ela), eu segurei ela e falei para ter calma – diz o trecho da entrevista divulgado pelo portal “LeoDias”.

No entanto, a versão de Gabriela Cavallin é diferente. Ela diz que no dia 8 de maio, eles tiveram uma briga feia porque Antony ficou muito bravo ao vê-la com o celular. Nesse momento, o jogador se ajoelhou na frente dela, arrancou a taça de sua mão com força e a jogou em sua direção. Gabriela teve que proteger-se instintivamente, colocando a mão na frente, o que resultou em cortes profundos nos dedos.

Além disso, a DJ divulgou fotos do ferimento como prova da agressão.

Em meio a polêmica envolvendo as denúncias feitas por Gabi Cavllin, ex-namorada de Antony, vem à tona mais essa acusação contra o atleta. O jogador foi cortado recentemente da convocação da Seleção Brasileira devido às investigações que vem sofrendo por agressão, violência sexual e psicológica.

Lance

Como é o desempenho do Brasil no ranking global de alfabetização? Pior que Turquia e Azerbaijão

Foto: flickr.com

No Brasil, muitas mudanças ainda precisam ser implementadas para vencer as desigualdades e melhorar os resultados na alfabetização. É o que mostra a última edição da avaliação Progress in International Reading Literacy Study (Pirls), realizada em 2021.

Na comparação com os 43 países que aplicaram os testes no 4.° ano do fundamental, o Brasil teve média de 419 pontos (entre zero e mil), pouco acima da pontuação mais baixa da escala. Assim, ficou atrás de Usbequistão e Azerbaijão e estatisticamente empatado com Irã, Kosovo e Omã.

A avaliação mede as habilidades de leitura dos estudantes, analisando se são capazes de localizar informações, interpretar, articular ideias e analisar de forma crítica o conteúdo do texto. Foi a primeira vez que o Brasil participou dessa avaliação organizada pela IEA (International Association for the Evaluation of Educational Achievement), cooperativa internacional de instituições de pesquisa, acadêmicos e analistas.

A edição de 2021 enfrentou alguns desafios logísticos de aplicação, por causa da pandemia. Alguns países, como os Estados Unidos, não aplicaram o exame no 4º ano escolar, mas no 5º. Outras nações, como o Japão, não participaram da avaliação, que é viabilizada por adesão dos governos locais. Já o Canadá fez aplicações por províncias, como Quebec.

O desempenho no Pirls revela que crianças de nível socioeconômico mais alto tiveram média de 546 pontos, enquanto as de nível mais baixo pontuaram 390. “Os nossos alunos vulneráveis vão muito pior que os alunos vulneráveis de outros países”, analisa Ernesto Faria, diretor executivo do Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede).

Mau desempenho

Brasil está entre os últimos em ranking global

FONTES: IEA (INTERNATIONAL ASSOCIATION FOR THE EVALUATION OF EDUCATIONAL ACHIEVEMENT)/ INFOGRÁFICO: ESTADÃO

Enquanto 38,4% dos alunos não chegaram sequer ao patamar básico da escala (400 pontos), apenas 2,1% alcançaram notas compatíveis com o avançado (acima de 625). “Alunos que não chegam nessa pontuação mínima muito provavelmente não estão alfabetizados, o que deve fazer a gente refletir”, observa Ernesto.

Em nota, o Ministério da Educação (MEC) reconhece o “cenário desafiador” e afirma que tem “trabalhado nos últimos meses em políticas voltadas à educação básica e à formação de docentes alfabetizadores em vários eixos”. Um deles é o Criança Alfabetizada, em colaboração com Estados e municípios, que terá investimento de R$ 1 bilhão em 2023 e mais R$ 2 bilhões nos próximos três anos. Segundo o MEC, o programa já recebeu adesão de 5.390 cidades brasileiras, o que representa 96,8% do total.

Lições internacionais

O Brasil foi o único participante da América Latina. De acordo com Giovana Zen, professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e presidenta da Rede Latino-americana de Alfabetização, é preciso cautela para que a medição da qualidade da educação básica não desencadeie uma corrida por resultados rápidos.

“As práticas aligeiradas e instrumentais de formação, aliadas a uma perspectiva reducionista do que se pode entender por alfabetização, imperam nas políticas públicas da América Latina e precisam ser repensadas urgentemente”, afirma ela.

Professora alfabetizadora em comunidades rurais de São Luís e uma das coordenadoras da organização Conectando Saberes no Nordeste, Vanessa Martins realizou, em junho, uma imersão em duas escolas de Santiago.

“Foi aí que pude perceber a importância da continuidade dos projetos. (No Chile) os gestores escolares são contratados para, no mínimo, dez anos de serviço na escola”, conta a educadora. “No Brasil, se na próxima eleição o prefeito sai, os programas que ele desenvolve vão ser cortados e virão outros.”

O país andino chama atenção por ter resultados melhores que os do Brasil em avaliações internacionais, como Pisa. Destaque ainda maior teve Portugal. Em 2006, o governo português criou o Plano Nacional de Leitura (PNL), que propõe metas e indicadores e tem ações para públicos-alvo distintos, como escolas, museus e bibliotecas.

Diretora do Centro de Políticas Educacionais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Claudia Costin destaca o foco dado pela Inglaterra a processos, ainda na educação infantil, com a consciência fonológica. Os alunos, de acordo com ela, fazem testes sobre seu domínio das correspondências fônicas (sons das letras e sílabas) para o aprendizado da leitura e da escrita.

O que o Brasil pode fazer

Melhores estratégias de avaliação e ensino em tempo integral são alguns dos desafios levantados por especialistas. E a necessidade de aprimorar a formação de professores é consenso. “Formar professores é tão complexo quanto formar médicos. Ninguém pensa em formar médico por ensino a distância, mas, infelizmente, se formam muitos professores por um EAD precarizado”, diz Claudia, que já foi diretora de Educação do Banco Mundial. Hoje, 1,6 milhão de estudantes cursam licenciaturas no Brasil – 60% delas em graduações a distância.

Para Vanessa Martins, o professor alfabetizador tem uma complexidade de atuação que vai além da formação teórica, pois contempla processos cognitivos e emocionais para auxiliar a criança na transição de etapas de desenvolvimento. “Digo, por experiência própria, que a professora que sou hoje foi construída ao longo de vários anos em sala de aula.”

A transição demográfica vivida pelo País pode ajudar no desenho de novas políticas públicas. Com número menor de crianças entre a população, podem se tornar realidade salas com poucos alunos, mais vagas em creches e atividades de qualidade no período do contraturno.

Assim, diminui a necessidade geral de professores, mas aumenta a demanda de docentes que podem atuar em uma única escola e pensar sobre a sua prática colaborativamente com os colegas. “Isso vai permitir, progressivamente, colocar as crianças em escolas de sete horas (ensino de tempo integral), como em outros países”, aponta. Ela lembra que o País está entre as 15 maiores economias do mundo. “O Brasil não tem o direito de pensar pequeno em educação.”

Um bom parâmetro para medir os avanços na alfabetização, na opinião de Ernesto Faria, seria a formação de crianças capazes de ler textos minimamente complexos aos 10 anos, como preconiza o Pirls. “Não vai ser fácil chegar na média dos países desenvolvidos daqui a cinco ou dez anos, mas deveria ser um compromisso nosso que, no máximo, 5% das crianças estejam abaixo de 400″, defende.

Inspiração de fora

– Portugal: O país europeu (que tem se destacado por um desempenho que melhora a cada edição do programa de avaliação Pisa) criou, em 2006, o Plano Nacional de Leitura, com ações voltadas não só a escolas e professores, mas museus, universidades e bibliotecas.

– Inglaterra: O sistema inglês investe em processos de consciência fonológica (conexão de sons com letras e sílabas) ainda na educação infantil.

Chile: Ali, a Lei de Subvenção Escolar Preferencial destina uma parcela maior dos recursos da educação para a população mais vulnerável.

Estadão

Após maior sutiã do Brasil, capital da lingerie lança calcinha fio dental gigante e conquista recorde nacional

Foto: Divulgação / Festlingerie

Cerca de 450 vezes maior que um modelo tradicional, a calcinha fio dental gigante chega para fazer companhia ao maior sutiã do Brasil, que se tornou famoso ponto turístico de Juruaia (MG), conhecida como a Capital da Lingerie. A atração foi inaugurada durante encerramento da 19ª Festlingerie, nesta sexta-feira (8).

A ‘Maior Calcinha Fio Dental do Brasil’ possui um modelo fio dental duplo com aplicação de renda. São 5 metros de altura e 6 metros de largura e uma estrutura com dois arcos de 6 metros de diâmetro cada.

Segundo a organização do evento, a inspiração para a produção da peça surgiu durante um encontro entre os empreendedores locais da Associação Comercial e Industrial de Juruaia (Aciju), impulsionado pelo ‘Maior Sutiã do Brasil’ que se tornou famoso e “instagramável” ponto turístico.

“A calcinha monumental tem como propósito, além do atrativo visual, chamar a atenção de turistas, visitantes e compradores, buscando enriquecer a experiência das pessoas que vêm até a cidade e com isso, impulsionar cada vez mais a economia local”, diz a presidente da Aciju, Tania Rezende.

Para quem deseja conhecer de perto a calcinha gigante, a instalação será permanente localizada na Praça Maria Regina Ribeiro do Valle Tomaz, em Juruaia.

Produção da calcinha

A construção da peça envolveu aproximadamente 43 pessoas que trabalharam por 22 dias para concretizar a instalação.

Confeccionada com uso de microfibra de alta qualidade, com composição de 92% poliamida e 8% elastano, a matéria-prima da peça garante não apenas o tamanho notável, mas também a durabilidade.

A calcinha fio dental gigante foi homologada pelo RankBrasil como a maior do país. A entidade é responsável por checar os recordes no Brasil e tem reconhecimento internacional.

Maior sutiã do Brasil

Antes da ‘Maior Calcinha Fio Dental do Brasil’, Juruaia recebeu o título do ‘Maior Sutiã do Brasil’. Em 2015, uma equipe da RankBrasil homologou o recorde do sutiã gigante com 15,8 metros de comprimento e 4,8 metros de altura.

O padrão é de 300 vezes maior que a peça tradicional e foi produzido por pelo menos 24 pessoas durante quatro semanas. Na época, foram gastos 90 metros de tecido, 40 metros de TNT e 25 metros de espuma.

Desde a primeira inauguração, a peça é exposta durante as tradicionais feiras de lingerie de Juruaia, conhecida como polo no setor.

Em 2017, o sutiã passou por uma “reforma”, quando foi revestido por um metal e a cor passou de vermelho para rosa em celebração ao mês de outubro, lembrado como de prevenção ao câncer de mama.

Já em 2018, o maior sutiã do Brasil ganhou um novo visual com a criação de um grafiteiro que se inspirou no poder feminino para repaginar a peça.

Em 2020, o sutiã também recebeu uma mudança para a cor carmin, substituindo o original rosa. A ação fez parte de uma campanha de ‘Outubro Rosa’.

Para a Copa do Mundo, em 2022, o sutiã também recebeu uma versão especial inspirada na bandeira do Brasil, em tons de verde e amarelo.

G1.Globo

Arroz registra o maior preço mundial dos últimos 15 anos

Foto: Public Domain Pictures

O preço mundial do arroz alcançou em agosto o maior nível em 15 anos, com um avanço de 9,8% em um mês, depois que a Índia, um produtor crucial, adotou restrições às exportações. O anúncio foi feito nesta sexta-feira pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

Apesar da alta do preço do arroz, o índice geral de alimentos da medido pela entidade caiu 2,1% em agosto, consequência da queda na cotação dos óleos vegetais, laticínios e grãos, em parte devido a uma safra recorde no Brasil que sustenta a oferta.

O índice – que avalia uma cesta básica de alimentos – está 24% abaixo do valor máximo registrado em março de 2022, pouco depois da invasão da Rússia ao território da Ucrânia, que teve um forte impacto nos preços, pois os dois países são grandes produtores de grãos.

O arroz é a base da alimentação em muitos países, e o preço nos mercados internacionais subiu com a pandemia de covid, o início da guerra na Ucrânia em 2022 e devido aos problemas na produção provocados pelo fenômeno meteorológico ‘El Niño’.

Quando o arroz é o destaque do prato

A Índia – responsável por 40% do fornecimento global de arroz – proibiu a partir de 20 de julho as vendas ao exterior do arroz branco não-basmati, que representa quase 25% do total de suas exportações, para garantir o consumo de sus habitantes.

“A incerteza sobre a duração da proibição e a preocupação com as restrições à exportação fizeram com que os agentes da cadeia de abastecimento guardassem os estoques, renegociassem os contratos ou interrompessem as ofertas de preços, o que limitou a maior parte do comércio a pequenos volumes e vendas, e às vendas já concluídas”, explicou a FAO.

A agência da ONU já havia expressado sua preocupação com a medida adotada pela Índia no início de agosto. “Esta pressão de alta sobre os preços do arroz gerou uma grande preocupação em termos de segurança alimentar para uma ampla faixa da população mundial, em particular entre os mais pobres”, destaca a FAO.

A agência também aponta que “as restrições à exportação podem ter consequências negativas para a produção, consumo e preços que superem a duração da sua aplicação, acarretando o risco de agravar a elevada inflação interna dos preços dos alimentos em muitos países”.

Temor com o impacto do ‘El Niño’

O índice que pede o preço dos cereais caiu 0,7% na comparação com julho, influenciado por uma queda de 3,8% das cotações do trigo em agosto devido à maior disponibilidade de vários dos principais exportadores.

Os preços internacionais dos grãos secundários caíram 3,4% devido ao excedente de oferta por uma safra recorde de milho no Brasil e ao início iminente da colheita nos Estados Unidos.

O índice dos preços do açúcar da FAO subiu 1,3% na comparação com julho e, em agosto, ficou, em média, 34,1% acima do nível registrado há 12 meses. A alta foi motivada pelos temores provocados pelo impacto do fenômeno ‘El Niño’ nas plantações de cana-de-açúcar, ao menor nível de chuvas em algumas regiões e ao clima seco na Tailândia.

A pressão de alta sobre os preços foi contida pela boa colheita registada pelo Brasil nesta temporada, pela queda dos preços do etanol e pela desvalorização da moeda brasileira. O índice de preços dos laticínios da FAO registrou queda de 4% na comparação com julho e o índice da carne caiu 3%.

O Globo