Comparada a uniforme de campo de concentração, roupa gera críticas nas redes; Riachuelo vai retirar peças

Foto: reprodução/Internet/G1/X (antigo Twitter)

A Riachuelo foi criticada após lançar um conjunto de roupas que, segundo internautas, remetia aos uniformes dos campos de concentração nazistas.

As peças, um conjunto de camisa e calça listrados com as cores branca e azul, foram vistas como semelhantes às roupas impostas aos judeus durante a 2ª Guerra Mundial.

Uma das críticas que mais viralizaram foi a da especialista em cultura material e consumo, semiótica psicanalítica da USP Maria Eugênya (veja abaixo). A publicação já conta com mais de 111 mil curtidas e 7 mil compartilhamentos.

Na postagem, ao relacionar a peça da loja ao uniforme, ela diz que é necessário “conhecer a história” e afirma acreditar que é “puro cinismo” colocar o “uso estético acima de crítica ou memória histórica”.

Foto: reprodução/Internet/G1/X (antigo Twitter)

Em nota enviada após a polêmica, a Riachuelo pediu desculpas, afirmou que a escolha do modelo das peças e da cartela de cores “realmente foi uma infelicidade” e informou que todas as peças já estão sendo retiradas das lojas e do e-commerce da empresa (veja o posicionamento da empresa na íntegra ao final da reportagem).

Foto: reprodução/Internet/G1/X (antigo Twitter)

Veja o posicionamento da Riachuelo na íntegra:

“Nós, da Riachuelo, prezamos pelo respeito por todas as pessoas, e esclarecemos que, em nenhum momento, houve a intenção de fazer qualquer alusão a um período histórico que feriu os direitos humanos de tanta gente.

A escolha do modelo das peças e da cartela de cores realmente foi uma infelicidade, e gostaríamos de reforçar que todas as peças já estão sendo retiradas das nossas lojas e e-commerce.

Entendemos a sensibilidade do assunto, agradecemos o alerta trazido pelos nossos consumidores e pedimos desculpas a todas as pessoas que se sentiram ofendidas pelo que o produto possa ter representado.”

G1.Globo

Lula quer novo avião, com suíte para casal, que pode custar R$ 400 milhões

Foto: disponível no Flickr

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer substituir sua atual aeronave oficial por uma opção mais espaçosa e confortável. Com sala de reunião, escritório pessoal e suíte para casal, a versão mais barata do novo modelo pode custar em torno de US$ 80 milhões, correspondente a quase R$ 400 milhões pela cotação atual. As informações são da coluna de Marcelo Godoy, do Estadão.

A Força Aérea Brasileira (FAB) realizou o estudo sobre a aeronave Airbus A330-200, que deve substituir o modelo Airbus A319-ACJ, o atual “Aerolula”.

Os documentos foram entregues ao Palácio do Planalto por meio do Ministério da Defesa. Apesar da preferência do presidente, a decisão final pela aquisição ainda não foi tomada.

A atual nave foi comprada em 2004 por US$ 56,7 milhões – com correção da inflação, cerca de US$ 91,7 milhões, que é equivalente a R$ 452 milhões. Com uma configuração comercial, conta com 12 assentos semi-leito e 114 da classe econômica.

Já o provável novo ‘Aerolula’, segundo reportagem do Estadão – que teve acesso aos documentos da FAB, deve contar com cerca de uma centena de poltronas semi-leito.

Crítica da oposição

A possível troca da aeronave de Lula tem sido criticada pela oposição do presidente petista e também por bolsonaristas.

Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), por exemplo, publicou nas redes sociais: “Aerolula de centena$ de milhoe$ de reai$ pro pai dos pobres. E passagem cara pra você!”, em alusão às promessas do atual governo de redução de preços nas viagens de avião para a população.

Terra

Brasileiro foragido nos EUA entra para lista vermelha da Interpol

Foto: Polícia de Chester County

A Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) incluiu o brasileiro Danilo Cavalcante na lista vermelha do órgão nesta segunda-feira (11/9). Danilo, que está foragido nos Estados Unidos da América (EUA), é descrito como tendo 1,50m de altura, 54 quilos, cabelos pretos e olhos castanhos.

O brasileiro fugiu da prisão há 12 dias após ser condenado a prisão perpétua nos Estados Unidos por matar a ex-namorada a facadas na frente dos dois filhos dela. A Interpol ainda afirma que “ele pode estar vestindo uma camisa branca, calças cinzas ou verdes da prisão e tênis brancos.

A lista vermelha da Interpol é uma ferramenta de cooperação policial internacional que ajuda a localizar pessoas procuradas para extradição.

“Estamos lidando com um monstro”, afirmou a promotora do caso Deb Ryan ao programa “Fantástico”. A promotora do caso, Deb Ryan, chegou a chamá-lo de “monstro”.

Crimes

Danilo foi condenado por homicídio em primeiro grau, no dia 16 de agosto, por esfaquear até a morte a ex-namorada Débora Evangelista Brandão. O crime aconteceu na cidade de Phoenixville, em abril de 2021.

“Ele a esfaqueou fatalmente 38 vezes, em plena luz do dia, na frente de seus filhos de 4 e 7 anos. Depois, escapou e foi ajudado por familiares e amigos. A Polícia do Estado da Virgínia conseguiu prendê-lo mais tarde, no mesmo dia”, contou a promotora do condado em que ocorreu o crime, Deb Ryan.

Além da morte de Débora, Cavalcante é procurado pelo homicídio de Valter Júnior Moreira dos Reis, em 2017, morto a tiros em uma praça em Figueirópolis, em Tocantins.

As autoridades locais aumentaram o perímetro de busca pelo brasileiro. Além da polícia estadual da Pensilvânia, a Swat e o FBI estão atrás dele. O Ministério Público do Condado de Chester classificou o brasileiro como “extremamente perigoso”.

O criminoso foi sentenciado à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional. A própria mãe de Danilo chegou a produzir um áudio em que pede para que o fugitivo se entregue às autoridades norte-americanas.

Autoridades oferecem US$ 20 mil (cerca de R$ 100 mil) por informações que ajudem a localizar o brasileiro.

A Interpol

Fundada em 1923 e hoje presente em 190 países, a Organização Internacional de Polícia Criminal, conhecida como Interpol, é um órgão que facilita a cooperação policial mundial e o controle do crime. Sua sede fica em Lyon, na França.

O Brasil, membro desde 6 de outubro de 1986, tem a Polícia Federal como representante local da Interpol. Agentes brasileiros trabalham em cooperação com a entidade na tradução e divulgação de informação, em investigações internacionais, na repressão de crime transnacional e na busca de foragidos em outros países que se encontram no Brasil ou de brasileiros que estejam no exterior.

Metrópoles