7 ministros de Lula foram a favor do impeachment de Dilma

Foto: reprodução/internet/Poder360

Dos 37 ministros do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 7 se manifestaram a favor do impeachment de Dilma Rousseff (PT), em 2016. O vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin (PSD), foi um deles. Também Marina Silva (Meio Ambiente) e Simone Tebet (Planejamento).

Nos últimos dias, o presidente Lula tem se referido ao processo legal e constitucional do impeachment de Dilma como “golpe de Estado”. Em discurso na Argentina na 2ª feira (23.jan), o petista disse que “depois de um momento auspicioso no Brasil, quando governamos de 2003 a 2016, houve um golpe de Estado”.

No Uruguai, em 25 de janeiro, chamou o ex-presidente Michel Temer de “golpista”.

“Tudo que fiz de política social durante 13 anos de governo foi destruído em 7 anos. Três do golpista Michel Temer e 4 do governo Bolsonaro”, afirmou o petista.

O impeachment de Dilma Rousseff foi finalizado pelo Senado sob o comando do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), que à época era o ministro Ricardo Lewandowski –indicado para a Corte pelo próprio Lula em 2006. Apesar de todo o processo legal ter sido respeitado, até o site do Palácio do Planalto passou a chamar o impeachment de “golpe” no atual governo. Por exemplo, ao anunciar a mudança no comando da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), em 13 de janeiro, o texto palaciano afirma que o Conselho Curador da empresa estatal de notícias foi cassada “após o golpe de 2016″.

O levantamento do Poder360 se baseia em declarações ou posicionamentos dos hoje integrantes do governo desde a abertura do processo na Câmara dos Deputados, em dezembro de 2015, até a deposição da petista no Senado, em agosto de 2016.


Desde o início da nova gestão, Lula quer institucionalizar a caracterização do processo contra Dilma como um “golpe”. Por exemplo, no site oficial do Palácio do Planalto, o termo é utilizado para definir o impeachment.

Poder 360
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