Se dependesse apenas de sua confiança, Lula (PT; foto) deveria ser um economista genial, talvez digno de um Nobel.
O petista está há meses atacando a autonomia do Banco Central e a competência e integridade de seu presidente, Roberto Campos Neto, seu bode expiatório para eventuais mazelas na economia.
Desta vez, em sua live semanal nesta terça-feira (1º), Lula questionou o FMI.
Segundo ele, o fundo deve errar sobre a perspectiva de crescimento do Brasil para este ano, previsto para 2,1%.
“As pessoas vão se surpreender com o Brasil. O FMI vai errar todas as afirmações sobre o PIB, não vão dar certo. Porque o Brasil vai crescer de forma sólida, de forma confiável. E mais importante que só crescer, vamos fazer um crescimento distributivo”, disse Lula.
“Tem gente que fala que o Lula tem sorte. Se é por causa de sorte, me elejam sempre porque esse país precisa de sorte. Quem quer um goleiro, um centroavante que não tenha sorte?”, acrescentou.
Sobre a escolha do novo procurador-geral da República, o presidente repetiu que não tem pressa. “Se der errado [para o Brasil], paciência”, comentou.
O Antagonista
