
O empresário Junior Peixoto, 41, ganhou uma fama inesperada na semana passada. Participante de um ato antidemocrático que rejeita a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre Jair Bolsonaro (PL), sua imagem agarrado a um caminhão em movimento viralizou nas redes sociais.
Desde então, Peixoto ficou conhecido como “patriota do caminhão”. E virou meme. Em entrevista à Folha nesta segunda (7), ele afirma que se sente exposto com a repercussão das imagens. No vídeo, gravado em uma rodovia em Pernambuco, mostra o empresário vestindo uma camiseta amarela e boné na mesma cor e uma manifestação em Caruaru na última quarta-feira (2).
Depois que ação viralizou e virou meme na internet, Peixoto revelou que tem se incomodado com a exposição desde o ocorrido. Segundo o ‘patriota’, ele foi até os pontos de manifestações levar refeições e água para os participantes, na BR-232.
Ao chegar ao bloqueio, os manifestantes estavam conversando sobre a desobstrução de uma das duas faixas da rodovia. Pneus e pedras começaram a ser retirados, para permitir a passagem dos veículos.
“Então, quando começaram a liberar eu escutei quando o motorista colocou a marcha no caminhão. Virei para ele e acenei. Eu estava a uma distância de 2 metros do caminhão e gesticulei pedindo um pouco de paciência. Não sei se ele interpretou isso errado, pensou que iria fechar a BR novamente, e aí ele acelerou”, conta o empresário, ao jornal Folha de S. Paulo.
Como ele já estava com as mãos levantadas e gesticulando, a reação imediata foi segurar o limpador do para-brisas. “Graças a Deus que eu tive essa reação, porque hoje eu poderia estar morto. Ele acelerou a máquina para o meu lado e veio com tudo”, afirmou. No entanto, no vídeo que relata o caso nas redes sociais, o motorista do caminhão afirma que “o cara subiu aí e disse que não vai descer”, falou, acrescentando que percorreu cerca de 6 quilômetros agarrado ao caminhão, trajeto que teria durado cerca de oito minutos.

Conforme ele, em nenhum momento houve diálogo com o motorista. “Fixei o olhar, por umas duas ou três vezes, e perguntei: ‘você vai me matar, não é?’ Aí, acho que começou a pesar na consciência dele e ele começou a parar.”
“Acho um tema muito delicado para um cidadão comum, que não tem nenhum tipo de imunidade, tocar nesse assunto. Sou eleitor de Bolsonaro, se houver a oportunidade de ele pleitear uma campanha novamente, eu votarei nele, farei campanha, farei o que for possível, porque ele me representa. Mas o movimento, em si, deixou de ser por Bolsonaro. O movimento em si é pelo Brasil”, afirma.
Morador de Caruaru, localizada no agreste pernambucano, Peixoto afirma que se pendurou no caminhão como uma forma de defesa, e não para tentar impedir a passagem do veículo em um bloqueio na BR-232.
Ele afirmou que havia chegado ao local pouco tempo antes e que foi até lá levar refeições e água para os participantes.
Ainda segundo Peixoto, ao chegar ao bloqueio, os manifestantes estavam conversando sobre a desobstrução de uma das duas faixas da rodovia. Pneus e pedras começaram a ser retirados, para permitir a passagem dos veículos.
“Então, quando começaram a liberar eu escutei quando o motorista colocou a marcha no caminhão. Virei para ele e acenei. Eu estava a uma distância de 2 metros do caminhão e gesticulei pedindo um pouco de paciência. Não sei se ele interpretou isso errado, pensou que iria fechar a BR novamente, e aí ele acelerou”, conta o empresário.
Segundo Peixoto, como ele já estava com as mãos levantadas e gesticulando, a reação imediata foi segurar o limpador do para-brisas.
“Graças a Deus que eu tive essa reação, porque hoje eu poderia estar morto. Ele acelerou a máquina para o meu lado e veio com tudo”, afirmou.
No entanto, no vídeo que relata o caso nas redes sociais, o motorista do caminhão afirma que “o cara subiu aí e disse que não vai descer”.
De acordo com o empresário, o material que foi retirado para desobstruir a via começou a ser jogado pelos manifestantes embaixo dos pneus do caminhão, em uma tentativa de pará-lo. E, aparentemente, o motorista se assustou e acabou acelerando mais.
Segundo Peixoto, ele percorreu cerca de 6 quilômetros agarrado ao caminhão, trajeto que teria durado cerca de oito minutos. Ele disse acreditar que, em algum momento, o veículo tenha passado dos 100 km/h, o que o deixou bastante assustado.
Fonte: Folha de São Paulo