
Mesmo mantendo suspense sobre seu voto na eleição para a presidência do Senado, que ocorreu nesta quarta (1º), o potiguar Styvenson Valentim (PODE) ganhou um cargo na Mesa Diretora após a vitória de Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Pacheco, reeleito, disputou e venceu Rogério Marinho (PL), do Rio Grande do Norte, por 49 a 32.
A escolha dos outros nomes para a Mesa Diretora, que abrange as vice-presidências e as secretarias do Senado, aconteceu nesta quinta (2), quando foram definidos seis nomes. Styvenson ficou como quarto secretário.
Ao todo, os titulares ficaram da seguinte forma:
– Primeiro vice-presidente do Senado: Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB);
– Segundo vice-presidente do Senado: Rodrigo Cunha (União Brasil-AL);
– Primeiro secretário: Rogério Carvalho (PT-SE);
– Segundo secretário: Weverton (PDT-MA);
– Terceiro secretário: Chico Rodrigues (PSB-RR);
– Quarto secretário: Styvenson Valentim (Podemos-RN).
Na bancada potiguar, Valentim foi o único que manteve silêncio sobre seu voto. Como a votação é secreta, cabe a cada parlamentar revelar ou não qual foi sua escolha. Zenaide Maia (PSD) votou em Pacheco, enquanto Marinho votou em si próprio.
O Podemos, sigla de Styvenson, conta com cinco senadores e declarou independência da bancada, sem orientação para a escolha entre os candidatos à presidência. Ainda assim, a maioria da bancada manifestou o voto no bolsonarista Marinho.
Para o parlamentar potiguar, declararam apoio Carlos Viana (PODE-MG), Eduardo Girão (PODE-CE) e Marcos do Val (PODE-ES). Oriovisto Guimarães (PODE-PR) e Styvenson ficaram como indefinidos.
Até pouco antes do horário da eleição, Carlos Viana era do PL – sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro -, e decidiu mudar de partido, pegando até mesmo colegas bolsonaristas de surpresa. Já Eduardo Girão se colocou também como candidato à presidência, mas retirou a postulação durante o discurso destinado aos concorrentes e revelou voto em Rogério Marinho, a quem teceu elogios.
Marcos do Val, por sua vez, agitou o noticiário político nesta quinta (2) ao revelar uma reunião que teve com Jair Bolsonaro após o segundo turno das eleições 2022 e antes da diplomação de Lula. O intuito do suposto plano era gravar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes para reverter o resultado das urnas.
A votação corresponde ao biênio 2023/2024. A nova eleição está marcada para fevereiro de 2025.
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